Bruno Soares e parceiro levam virada e ficam com o vice em Stuttgart

O brasileiro Bruno Soares e o austríaco Alexander Peya bem que tentaram, mas não conseguiram ficar com o título do ATP 250 de Stuttgart, disputado na grama. Neste domingo, na decisão, foram superados pelo indiano Rohan Bopanna e o romeno Florin Mergea por 2 sets a 1, com parciais de 5-7, 6-2 e 10-7.

O mineiro e seu parceiro buscavam o segundo título na temporada. Em 2015, eles já venceram o ATP 250 de Munique (ALE). 

Depois de um bom primeiro set, no qual conseguiram a vitória ao quebrarem o serviço dos adversários no 12º game, Soares e Peya não conseguiram manter o nível na segunda parcial e foram presas fáceis para os adversários. A parceria do brasileiro com o austríaco teve o saque quebrado em duas oportunidades.

Com a igualdade, a partida teve de ser decidida no match tie-break. Apesar do equilíbrio Bopanna e Mergea sempre estiveram no controle do placar e chegaram ao título após o indiano acertar um lindo lob em cima da linha.

"Foi um grande jogo. Os quatro jogaram super bem. Foi uma final de altíssimo nível. A gente conseguiu sair na frente, mas infelizmente jogamos um game mal no início do segundo set e cedemos um break. Isso fez a diferença. Era a hora da gente começar firme e manter a pressão em cima deles e acabamos deixando eles respirarem. No fim, eles jogaram muito bem o super tie-break, só com saque ganhador. Não teve muito o que a gente fazer", disse Soares. 

Este foi o segundo título de Bopanna e Mergea jogando juntos em três finais disputadas. Eles também haviam ficado com a taça no Masters 1.000 de Madri (ESP).

Soares e Peya terão pouco tempo para digerir a derrota. Eles seguem agora para Londres (ING) para a disputa do ATP 500 de Queen's, no qual são os cabeças-de-chave número 1. Na primeira rodada, ainda em data indefinida enfrentarão os britânicos Dominic Inglot e Andy Murray.

"Foi mais uma boa semana, mais uma final na carreira e agora é manter essa confiança e esse ritmo para Queen's que é um ATP 500. Vamos tentar levar esse ritmo de jogo na grama para Londres", analisou o brasileiro.