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Ucraniano dispara contra homossexualidade e sobra até para Federer e Nadal

Stakhovsky afirmou que não deixaria a sua filha ser tenista para ela não virar lésbica - AP Photo/Charles Krupa
Stakhovsky afirmou que não deixaria a sua filha ser tenista para ela não virar lésbica Imagem: AP Photo/Charles Krupa

Do UOL, em São Paulo

10/07/2015 13h47

O ucraniano Sergiy Stakhovsky se envolveu mais uma vez em polêmicas. Atual 49 do mundo e dono de quatro títulos na ATP, desta vez ele atacou o homossexualidade no circuito e disse que não deixaria sua filha jogar tênis, pois metade das jogadoras é lésbica. Sobrou até para os ex-número 1 do mundo Roger Federer e Rafael Nadal.

Em entrevista para o site russo XSport, Stakhovsky disparou contra o homossexualidade no tênis. “No circuito feminino, grande parte das jogadoras são lésbicas. Imaginem, metade das jogadoras! É por isso que certamente não vou deixar minha filha se envolver com o tênis”, afirmou o polêmico ucraniano.

Mais conhecido por ser o algoz de Federer na segunda rodada de Wimbledon, em 2013, o ucraniano de 29 anos até colocou o suíço no meio ao comentar sobre o homossexualidade no circuito masculino.

“A atmosfera na ATP é mais normal, é um circuito fechado e se houvesse algo saberíamos. Já ouvi falar de Gasquet, Nadal e Federer, mas não ponho a mão no fogo por ninguém. Estou seguro que em todo o top 10 não há tenistas homossexuais”, disparou.

As declarações de Stakhovsky repercutiram nas redes sociais e foram respondias por um dos maiores ícones do esporte. Homossexual assumida, a tcheca naturalizada norte-americana Martina Navratilova rebateu o ucraniano através de sua conta no Twitter.

“Você disse que não gostaria que sua filha jogasse tênis porque ela poderia se tornar lésbica?”, indagou a ex-número 1 do mundo e dona de 18 títulos de Grand Slam. Ao ver a resposta positiva de Stakhovsky, ela não deixou barato: “O que você disse foi homofóbico. Talvez possamos conversar sobre isso no futuro”, finalizou.

Stakhovsky já se envolveu em outras polêmicas na carreira. Em 2012, ele disse que era injusta a distribuição da premiação nos Grand Slam, igual para homens e mulheres.