Novo número um, Murray bate Isner e fatura o Master 1000 de Paris
Depois de se tornar número um do mundo no sábado, Andy Murray colocou a cereja no bolo e terminou a semana com título do Master 1000 de Paris. O escocês venceu John Isner por 2 sets a 1, com parciais de 6-3, 6-7 (4/7) e 6-4.
A tática inicial que rendeu o oitavo triunfo em oito confrontos contra o americano foi Murray explorar o backhand do adversário. A estratégia ficou bem clara no saque no lado da igualdade, que sempre era na direita para ter o lado esquerdo aberto.
Quando jogava na direita, o líder do ranking fazia de uma maneira que Isner precisava se deslocar, algo sempre complicado para quem tem 2,06 metros. Desta forma, Murray controlou os games de saque e quebrou o adversário para fazer 6 a 3.
No sétimo game do segundo set Murray abandonou a tática e enfrentou um 0/40. Conseguiu evitar a quebra com um erro do adversário e tomando a iniciativa nos outros pontos, o que incluiu um ace de segundo serviço.
O set seguiu sem quebras e foi para o tie-break. Isner foi agressivo e subiu à rede sempre que encaixou o primeiro serviço. Murray cometeu uma dupla falta e ficou 2-4. O adversário ainda acertou um winner no saque do melhor do mundo e fechou o tie-break em 7/4.
O terceiro set começou com Murray pressionando e tendo chances de quebra nos primeiros games de saque de Isner, que se salvou com bons serviços. Houve uma mudança na estratégia do americano e ele subiu muito à rede.
O líder do ranking passou a baixar as devoluções para dificultar o trabalho do oponente. Com esta tática ele conseguiu a quebra no último game da partida e fechou com 6 a 4 o set decisivo. O último ponto foi justamente um voleio de Isner na rede.
Longa sequência invicto
Na cerimônia de entrega de troféus, Murray agradeceu a presença dos torcedores e disse que é diferente fazer o aquecimento já com a quadra lotada. Outra mudança ao atingir o topo do ranking foi a presença de muitas pessoas com a bandeira da Escócia.
Este foi o terceiro título de Master 1000 de Murray no ano. Ele também venceu em Roma e Xangai e no ano conquistou oito troféus, incluindo o ouro nas Olimpíadas do Rio e Wimbledon. O escocês chegou a 21ª vitórias consecutiva.
A coleção de campeonatos ganhos pode aumentar no ATP Finals, que começa na segunda-feira da próxima semana. O torneio reúne os oito jogadores com melhor desempenho do ano e também representa uma ameaça ao posto de número um.
O sérvio Novak Djokovic pode tirar a diferença e recuperar a liderança do ranking. Os grupos serão sorteados nesta segunda e os dois tenistas que brigam pelo número um serão cabeças de chave. A diferença entre eles é de 405 pontos e o campeão pode levar até 1,5 mil pontos.
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