Tenista Bia Haddad é flagrada no doping por anabolizante
A tenista brasileira Bia Haddad foi flagrada no exame antidoping por anabolizante. A Federação Internacional do Tênis (ITF) afirmou que a amostra de urina coletada no dia 4 de junho, durante a participação no WTA da Croácia deste ano, deu positiva para quatro substâncias.
Na análise feita no laboratório em Montreal, no Canadá, foram identificadas quatro substâncias dopantes na amostra da tenista paulista. Duas delas não foram informadas pela ITF, mas as outras duas são agentes anabolizantes.
A nota afirma que Bia Haddad foi notificada em 12 de julho deste ano. Ela foi suspensa provisoriamente, com gancho que vale a partir de ontem (22).
Em nota oficial, Bia Haddad negou ter feito uso de substâncias proibidas. "A atleta esclarece que jamais procurou obter vantagem indevida, sempre respeitou o jogo limpo e que trabalhará na sua defesa para provar sua inocência".
Nos últimos quatro anos, sete tenistas foram flagrados no doping, incluindo Bia Haddad. Em 2015, Marcela Alves Pereira Valle foi suspensa por dois anos pela substância methylhexanamina. No ano seguinte, Marcelo Demoliner foi suspenso por três meses por hidroclorotiazida.
No ano de 2017, dois atletas foram suspensos: Yuri Andrade (metandienona e clenbuterol) e Americo Lanzoni Netto (norandrosterona). Ambos foram punidos com três anos e nove meses de suspensão.
Em 2018, Thomaz Bellucci, tenista mais bem ranqueado na ATP desde Guga, foi suspenso por cinco meses pela substância hidroclorotiazida. O mesmo motivo deixou Igor Marcondes suspenso por nove meses, também em 2018.
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