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Federer diz que tênis deve unir circuitos ATP e WTA após coronavírus

RvS.Media/Robert Hradil/Getty Images
Imagem: RvS.Media/Robert Hradil/Getty Images

Do UOL, em São Paulo*

22/04/2020 11h22

Por meio de uma série de postagens no Twitter, Roger Federer defendeu que as associações que comandam os torneios profissionais de tênis masculino (ATP) e feminino (WTA) se unam em um único circuito. De acordo com o tenista suíço, a pausa por causa do surto de coronavírus deu ao esporte uma oportunidade ideal para avaliar seu futuro.

"Eu sou o único que pensa que agora é a hora do tênis masculino e feminino se unirem em um só?", escreveu, provocando uma enxurrada de respostas na plataforma de mídia social.

O tenista enfatizou que "não estava falando sobre a fusão da competição na quadra", mas das duas associações organizadoras.

A era profissional do tênis começou em 1968, sendo que a ATP foi fundada em 1972 e tem organizado o circuito masculino desde então. A WTA foi fundada por Billie Jean King em 1973, unindo o jogo profissional das mulheres.

Em resposta ao comentário de um leitor, Federer escreveu: "É muito confuso para os fãs quando existem diferentes sistemas de classificação, logotipos diferentes, sites diferentes, diferentes categorias de torneios".

Federer disse que a fusão "provavelmente deveria ter acontecido há muito tempo, mas talvez agora seja realmente a hora", acrescentou.

"Estes são tempos difíceis em todos os esportes e podemos sair disso com 2 corpos enfraquecidos ou 1 corpo mais forte".

O jogador Nick Kyrgios respondeu à ideia de Federer com uma palavra: "Sim".

A ex-presidente-executiva da WTA, Anne Worcester, sugeriu uma fusão dos circuitos em uma entrevista à Forbes neste mês.

Todo o tênis profissional foi suspenso até pelo menos meados de julho por causa do surto de coronavírus, mergulhando o esporte em problemas financeiros devido à perda de receita proveniente de coisas como venda de ingressos e direitos de mídia.

Federer, 38 anos, fez uma cirurgia artroscópica no joelho direito em fevereiro. O suíço planejava ficar de fora por pelo menos quatro meses antes que o surto suspendesse os esportes ao redor do mundo.

*Com informações da agência AP