Anderson Sebastião Cardoso, mais conhecido como Chicão, tem 30 anos e se consolidou como o principal zagueiro do Corinthians ao longo de três anos no clube. Participou de todas as etapas da reconstrução da equipe após o rebaixamento do time, assumindo o status de capitão e "xerife". Tudo isso acabou na véspera do clássico contra o São Paulo pelo segundo turno do Brasileirão. O técnico Tite avisou que Chicão ficaria na reserva, mas o zagueiro não aceitou e pediu para deixar a concentração. Nos dois jogos seguintes, ele não foi relacionado e não ficou nem no banco.

ALA RADICAL QUER CHICÃO FORA DO TIME

O meia de 39 anos deixou o Mogi Mirim para vestir a camisa do São Paulo, mas ainda não se firmou como titular após nove meses no clube. E nunca se conformou com isso. Depois que o time foi eliminado da Copa do Brasil pelo Avaí, ele disparou contra Paulo César Carpegiani, se disse humilhado e colocou a torcida contra o técnico. Mais recentemente, contra o Botafogo no segundo turno do Brasileirão, ele fez o gol de empate nos acréscimos e saiu cobrando o treinador Adilson Batista: "O treinador tem que me colocar 90 minutos e ver até onde eu vou. Aqui eu não estou tendo essa oportunidade de jogar os 90 minutos, mas tenho condições".

RIVALDO PROMETE FIM DE POLÊMICAS

O atacante, antes considerado ídolo do Palmeiras e líder do grupo com a faixa de capitão, virou problema após sua sequência de más atuações e a decadência do time na classificação do Brasileiro. Na verdade, as trocas de farpas com a diretoria começaram desde a época em que ele recebeu proposta do Flamengo. Depois, a má fase palmeirense revelou um Kléber desbocado, que critica abertamente os companheiros nas entrevistas de saída de campo. Até o goleiro Deola pediu para que o atacante se controlasse e tentasse resolver seus problemas internamente.

PALMEIRAS COMPARA KLÉBER A CHICÃO

Com duas Copas do Mundo nas costas, Gilberto vinha sendo considerado peça importante no grupo do Cruzeiro, pela sua experiência e versatilidade. Mas o jogador de 35 anos não suportou a pressão sobre o time celeste, que decepcionou no Brasileirão e vem lutando contra o rebaixamento. Tudo começou quando ele anunciou aposentadoria após o empate com o Palmeiras, revoltado com a arbitragem de Leandro Vuaden. Voltou atrás, mas depois da derrota para o Santos, ele foi criticado e pediu para que a torcida cobrasse os seus colegas, o que gerou um racha no grupo e culminou no rompimento do seu contrato. Agora, defende o Vitória na segunda divisão.

VEJA CARTA DE DESPEDIDA DE GILBERTO

Na noite do dia 2 de agosto, Fred foi forçado a sair do bar Astor, em Ipanema, na zona sul carioca, perseguido por torcedores. O atacante do Fluminense, capitão do time, curtia uma noitada com o colega Rafael Moura, mas alguns aficionados não gostaram da cena e intimidaram os jogadores. Após o incidente, chegou a ser divulgado que eles teriam consumido 60 caipirinhas. Fred não se conformou com a perseguição, ameaçou deixar o clube, mas confirmou a permanência depois de mostrar uma conta que comprovava: foram apenas 28 caipirinhas.

RELEMBRE A POLÊMICA COM FRED