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Promessas que não vingaram, como 'Foquinha', Ronaldinho cover e Lulinha

De tempos em tempos, o futebol brasileiro vê nascer jovens promessas e inúmeros candidatos a novos Ronaldinhos, Kakás... Muitos deles, contudo, não emplacam. Vários são os motivos: saída precoce do país, queda de desempenho diante de tanta pressão, expectativa exagerada. Kerlon, Lulinha e Celsinho são alguns exemplos. Relembre esses e outros casos.

Kerlon, o foquinha

Divulgação/Paraná Clube

Atualmente com 23 anos, é o maior exemplo recente de um candidato a craque que não estourou. Ficou conhecido como Foquinha devido ao drible que aplica: ele equilibra a bola na cabeça e vai para cima. No entanto, tal acrobacia não foi suficiente para transformá-lo em realidade. Para piorar, graves lesões o perseguiram. Profissionalizado pelo Cruzeiro em 2005, já passou pelos italianos Chievo e Inter de Milão e também pelo holandês PSV. Está emprestado ao Paraná, mas ainda tem contrato vigente com os italianos da Inter.


Lulinha, o garoto dos milhões

Rivaldo Gomes/Folhapress

No Corinthians, Lulinha foi sinônimo de craque durante muitos anos, graças a sua boa média de gols nas categorias de base. Ele foi profissionalizado junto com Dentinho em 2007. O atacante, hoje titular da equipe, era "desconhecido" perto de Lulinha. O meia, porém, nunca encheu os olhos da torcida. Para aumentar a pressão, tinha um dos maiores salários do time. Foi emprestado para o futebol português (Estoril e Olhanense) e agora, aos 20 anos, está voltando ao Brasil. Bahia e Avaí mostraram interesse no futebol do meia.


Celsinho: Ronaldinho cover

Fernando Santos/Folhapress

O longo cabelo logo rendeu comparações com Ronaldinho Gaúcho. Meia habilidoso, surgiu na Portuguesa como grande promessa. Foi às seleções de base e aos 16 anos se transferiu ao Lokomotiv (RUS), após expulsões que irritaram a torcida rubro-verde. Depois foi para Portugal, onde atuou por Sporting e Estrela da Amadora. Admitiu ter abusado das noitadas. Com 1,74m, chegou a pesar 92 kg. Emagreceu e voltou para a Portuguesa em 2010, mas, criticado, preferiu ir embora. Aos 22 anos, tem contrato com o Sporting.


Ramon, a aposta de Kia

Divulgação

Quando surgiu no Atlético-MG, o meia era considerado uma das maiores revelações do clube. Fez um bom Mundial sub-17 pela seleção e começou a ser comparado com Robinho. Despertou o interesse dos europeus, mas a MSI, polêmica parceira do Corinthians, decidiu investir e o comprou. Foi o início de sua perambulação sem sucesso por Corinthians, CSKA, Krylia Sovetov, Flamengo e Bahia, seu clube atual. Não se firmou em nenhum time e ganhou rótulo de baladeiro e indisciplinado. E tudo isso com apenas 22 anos...


Fábio Pinto: ele titular, Ronaldinho reserva

AP

Ele já deixou Ronaldinho Gaúcho no banco na seleção de base. Antes de completar 18 anos, disputava o Campeonato Espanhol. O atacante Fábio Pinto, porém, é um dos exemplos clássicos de craques que não vingaram. Revelado pelo Inter, defendeu mais de dez times, como Grêmio, Cruzeiro e o turco Galatasaray. A grande pressão que sofreu ainda jovem e problemas de depressão minaram sua ascensão como profissional. Depois da peregrinação em campanhas ruins por diversos clubes, foi parar no futebol do Uzbequistão.


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