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Top 5 - Morte da "fogueteira do Maracanã" traz à tona outros casos de farsa no esporte mundial

Rosenery Mello do Nascimento, a "fogueteira do Maracanã", ficou famosa por ser protagonista de uma das histórias mais inusitadas do futebol. Em 1989, durante uma partida válida pelas eliminatórias da Copa entre Brasil e Chile, ela disparou um sinalizador usado em navios na direção do campo. Quando a chama chegou ao chão, o goleiro chileno Rojas caiu no gramado como se tivesse sido atingido. Formou-se uma confusão. O caso voltou à tona com a morte de Rosenery, neste domingo. Confira outros cinco outros casos de encenação e farsa no esporte mundial.

Chulapa engana a todos com aquecimento

Antonio Pirozzelli/Folhapress

Uma das histórias mais comentadas da história do São Paulo aconteceu na final do Brasileirão de 1977, quando o clube venceu o Atlético-MG no Mineirão. Quando a diretoria Tricolor soube que o Galo anunciava que Reinaldo, suspenso, jogaria, tratou de levar o atacante Serginho Chulapa, suspenso por 14 meses, para "jogar". O São Paulo divulgou que conseguira efeito suspensivo. O técnico Rubens Minelli entrou na brincadeira e, de portas abertas, fez Chulapa aquecer com a camisa 9. No final das contas, nem Reinaldo e muito menos Serginho Chulapa atuaram. Foi tudo cena. Mas os dirigentes são-paulinos garantem que a história contribuiu para o título tricolor.

"FOGUETEIRA" MORRE NO RIO AOS 45 ANOS


Renée Richards, a tenista que era homem

Dave Pickoff/AP Photo

Nascido em 1934, Richard Raskind foi um dos melhores jogadores juvenis do tênis mundial da década de 40. Capitão do time do colégio até o fim da universidade. O rapaz chegou a se alistar na Marinha americana. Não deu certo. Richard foi à Europa, mudou de sexo e tornou-se Renée Richards. Em 1977 conseguiu, na Justiça, o direito de jogar em igualdade de condições contra outras mulheres. Disputou o circuito feminino até 1981 e chegou a ser número 20 do mundo durante sua trajetória. Mais tarde, foi técnica de Martina Navratilova, tenista tcheca naturalizada norte-americana, em duas campanhas que acabaram com títulos em Wimbledon.


"Acidentados" fogem do exame

AP Photo/Newsport

Condenados recentemente a 31 meses de prisão, os velocistas gregos Kostas Kenteris e Katerina Thanou simularam um acidente de moto para escapar de um exame antidoping em 2004, nas vésperas dos Jogos Olímpicos de Atenas. Eles conseguiram testemunhas do acidente e médicos que disseram tê-los tratado no hospital, que também foram punidos com sentenças menores. Quatro anos antes, na Olimpíada de Sidney, Kenteris foi ouro nos 200 m rasos. Já Thanou faturou a prata nos 100 m no mesmo ano.


Lesionou, sarou e arrebentou

Elsa/Getty Images/AFP

O astro do cinema Bruce Willis, que estava sentado na plateia do TD Banknorth Garden, deve ter ficado encantado com a atuação do ala do Boston Celtics, Paul Pierce. Em meio ao terceiro quarto do jogo 1 das finais da NBA de 2008, contra o Los Angeles Lakers, Pierce caiu no chão segurando o joelho direito, chegou a derramar lágrimas, saiu carregado de quadra e foi para os vestiários em uma cadeira de rodas. Quando a torcida alviverde já temia o pior, o ídolo da equipe na era pós-Larry Bird voltou à partida e marcou 11 de seus 22 pontos depois da "lesão", sendo decisivo na vitória do Celtics por 98 a 88 e posterior título.


Tirou o gesso e foi para o jogo

FSP-Esporte

O técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, também já aprontou das suas pegadinhas. Nos tempos de Grêmio, antes do Gre-Nal válido pelo Brasileirão de 1996, fez o lateral Arce engessar a perna e passear por toda a concentração somente para atrair os flashes. A ideia era enganar a imprensa. E conseguiu. "A gente ria pra caramba, pois sabíamos que ele ia jogar. E acabamos ganhando por 2 a 1, com a ajuda dele", diverte-se o ex-atacante Paulo Nunes, conhecido como "Diabo Loiro", jogador e ídolo do Grêmio na época.


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