Wozniacki tenta encerrar 'maldição' de número 1 sem título de Grand Slam

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A posição de número 1 no ranking mundial do tênis feminino não tem significado uma sequência de conquistas para as últimas tenistas que alcançaram o topo pela primeira vez na carreira. Líderes do ranking sem nenhum título de Grand Slam, as tenistas Dinara Safina e Jelena Jankovic tiveram de conviver com as críticas e causaram até questionamentos sobre o ranking, já que a norte-americana Serena Williams seguia vencendo torneios importantes e as duas apenas ostentavam o topo.

Sem a lesionada Serena Williams, a dinamarquesa Caroline Wozniacki é quem tem a responsabilidade de lutar por um título de Grand Slam para não ser questionada, já que nos principais torneios como número um do mundo ela não conseguiu superar a belga Kim Clijsters, que é terceira no ranking e pode lhe 'roubar' a liderança caso vença o Aberto da Austrália e veja a canadense eliminada nas oitavas de final. Confira o desempenho das últimas cinco tenistas do circuito em Grand Slams após terem chegado ao topo do ranking pela primeira vez.

Sharapova faturou Grand Slams, mas não como número 1

Aos 17 anos, a russa surgiu para o mundo do tênis conquistando o título de Wimbledon em 2007 e não demorou para assumir a liderança do ranking. Sharapova virou número 1 no dia 22 de agosto de 2005 e depois disso foi campeã no Aberto dos Estados Unidos de 2006 e no Aberto da Austrália de 2008, mas em nenhum dos dois títulos a russa entrou na chave como número 1. Depois de ter voltado à liderança, ela passou a ter problemas com lesões e não conseguiu mais fazer grandes campanhas. Sharapova enfrenta a tailandesa Tamarine Tanasugarn na estreia em Melbourne.

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Ivanovic não passou das oitavas após virar líder

Após a saída de Justine Henin do circuito, Ana Ivanovic conseguiu chegar ao topo do ranking ao conquistar o título de Roland Garros em 2008 e deixou a expectativa de que se manteria jogando em alto nível. Mas a sérvia acabou se complicando entre os trabalhos como modelo, os começos e términos de namoros, trocas de técnicos e lesões. Ivanovic não voltou a jogar bem em Grand Slam. A sérvia ainda tenta melhorar seu desempenho nos quatro torneios mais importantes do circuito, já que desde 2008 não passa das oitavas de final. A sérvia terá pela frente na estreia a russa Ekaterina Makarova.

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Jankovic perdeu sua chance no Aberto dos EUA de 2008

Com mais poses do que nível técnico, a sérvia 'herdou' a primeira posição Da compatriota Ana Ivanovic em agosto de 2008 e aproveitou o seu bom momento para se colocar na final do Aberto dos Estados Unidos, mas a esperança de conquistar um título de Grand Slam ficou pelo caminho após enfrentar Serena Williams. A sequência de Jankovic em Majors deixou a desejar e em 2009 ela não passou das oitavas. Depois de sofrer a queda no ranking, teve sua melhor campanha em Roland Garros ao alcançar as semifinais em 2010. Na estreia em Melbourne, Jelena Jankovic encara a tenista russa Alla Kudryavtseva.

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Safina teve duas chances de quebrar jejum e desperdiçou

Irmã de Marat Safin, que foi número um do mundo na ATP, Safina fez história ao registrar pela primeira vez irmãos tendo sido líderes de ranking, sendo vice Roland Garros-2008. Mas o histórico de Marat sempre causou pressão na russa, que encarou várias críticas quando estava topo e quando teve a chance de calar a todos, falhou. Safina fez final no Aberto da Austrália de 2009 e perdeu para Serena Williams. Em Roland Garros-2009, a rival era Svetlana Kuznetsova, mas em sua maior chance de quebrar o jejum de Slams, Safina perdeu. Na Austrália ela encara na estreia a belga Kim Clijsters.

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Wozniacki tem a pressão de ser líder título de Slam

A dinamarquesa contou com a ausência de Serena Williams para virar número um do mundo após o Aberto dos Estados Unidos de 2010, em que era considerada a favorita ao lado da belga Kim Clijsters, mas foi eliminada na semifinal pela russa Vera Zvonareva e não teve a chance de revanche pelo título perdido para Clijsters na decisão do ano anterior. Após cair na primeira rodada do torneio de Sydney, preparatório para o Aberto da Austrália, a dinamarquesa entra pressionada para buscar o título e pode até perder a liderança do ranking. Ela terá na estreia a argentina Gisela Dulko, número 1 de duplas.

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