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Campeão da Mercosul

O Vasco, de virada, é o campeão da Mercosul. Partida inesquecível! Depois de 3 a 0 no primeiro tempo, nem o mais otimista vascaíno sonharia com a vitória. O mais lógico seria o desânimo dos jogadores no segundo tempo.

O quase impossível aconteceu. Os jogadores tiveram uma atitude heróica e ganharam o título. Juninho Paulista desequilibrou. Deu um show de técnica e garra. Ele, o outro Juninho, Viola e Romário mostraram que o craque, quando inflama, faz a diferença.

O Palmeiras cansou e se apavorou diante da técnica e entusiasmo dos jogadores do Vasco. Júnior Baiano fez tudo para atrapalhar a festa. Cometeu um pênalti maluco e depois foi expulso. Confirmou sua irresponsabilidade e falta de preparo emocional.

O Vasco também foi campeão estadual no basquete feminino. Nesta quinta, dia de publicação desta coluna, disputa o título masculino do basquete. Ninguém pode negar que o clube é, atualmente, uma potência esportiva.

No sábado, o Vasco enfrenta o Cruzeiro. Muitos lerão esta coluna depois do jogo. Com a vitória sobre o Palmeiras, o time do São Januário melhorou suas possibilidades. O Cruzeiro joga em casa e pelo empate. É uma equipe com muita força, técnica e tradição. A torcida vai lotar o Mineirão.

O vencedor disputará o título da Copa João Havelange, contra o São Caetano. O que ganhar será o campeão do Brasil, já que a Copa João Havelange foi a principal competição nacional em 2000.

Na final, quem não for torcedor do Vasco ou do Cruzeiro torcerá pelo Azulão. Ele conquistou o Brasil com seu futebol ofensivo, alegre, eficiente e responsável.

Já imaginaram um time de excepcionais jogadores atuando no "estilo Azulão"? Foi o Vasco no segundo tempo contra o Palmeiras. Esse é o futebol que esperamos da seleção e do futebol brasileiro no ano que vem.

Feliz Natal!


Tostão escreve no UOL Esporte com exclusividade às quintas-feiras;
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P.Com a chegada do São Caetano à final da Copa JH, os treinadores brasileiros irão deixar de armar seus times como os europeus, na defesa pra sair no contra-ataque, e voltarão a jogar como os brasileiros gostam de jogar? No ataque?
Marcus Chéquer, Ilhéus


R.Caro Marcus, no momento, a maioria dos times europeus joga um futebol mais ofensivo que o brasileiro. A postura alegre e ofensiva do São Caetano certamente incentivará outros técnicos a fazerem o mesmo.

P. Por favor, explique de onde emana o superpoder do Eurico Miranda? Por que outros clubes fortes, dirigentes poderosos se curvam a esse ditadorzinho?
Elcio Amorim


R.Elcio, a maioria dos dirigentes não tem coragem de enfrentar o Eurico Miranda, porque tem "rabo preso". Eles morrem de medo que Eurico fale coisas que não querem ouvir.