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Brasil define atletas que farão seletiva para as Olimpíadas

08/12/2003 14h41

Da Redação
Em São Paulo

Com a realização neste último domingo do Campeonato Mundial de triatlo, na Nova Zelândia, foi encerrado o calendário 2003 da International Triathlon Union e com ele as chances de somar pontos no ranking mundial este ano.

Assim, ficaram definidos os nomes dos brasileiros aptos a disputar as seletivas classificatórias para a Olimpíada de Atenas, em 2004: Mariana Ohata (10ª), Carla Moreno (14ª), Sandra Soldan (16ª), Leandro Macedo (29º), Juraci Moreira (45º), Paulo Miyasiro (60º) e Virgílio de Castilho (71º) são os sete brasileiros entre os 100 primeiros do ranking mundial.

Segundo o critério adotado pela Confederação Brasileira de Triathlon -CBTri, os brasileiros que estiverem entre os 100 melhores do ranking mundial no dia 31 de dezembro estarão habilitados a participar de três provas internacionais seletivas para Atenas. Como não haverá mais nenhuma competição somando pontos para o ranking, até o fim do ano, a lista já está definida.

As duas primeiras seletivas serão marcadas ainda esta semana pela CBTri. A terceira será o Campeonato Mundial de triatlo, dia 8 de maio.

Entre as mulheres, Mariana Ohata, Carla Moreno e Sandra Soldan praticamente asseguraram suas vagas. Como as três estão entre as 20 melhores do ranking mundial, tudo indica que o Brasil garantirá três vagas -o máximo que um país poderá ter no triatlo na Olimpíada de Atenas é de três no feminino e três no masculino.

Essa situação será definida em 8 de maio, data do Campeonato Mundial, na Ilha da Madeira, em Portugal. Portanto, as três devem continuar competindo em provas internacionais para fazer a manutenção de seus pontos no ranking.

"Estamos numa situação cômoda, mas não podemos deixar de fazer nenhuma das três seletivas no início do ano. Temos que lutar para pontuar mais no ranking mundial, buscando sempre uma colocação melhor, mesmo sabendo que estamos quase lá", afirma a carioca Sandra Soldan, que foi a sul-americana mais bem colocada em Sydney, na 11ª posição.

O número de vagas a que um país tem direito é estipulado de acordo com a classificação de seus atletas no ranking masculino e feminino, separadamente. Quanto mais atletas bem posicionados no dia 8 de maio, mais vagas o país terá.

Atualmente, o Brasil estaria entre os países que teriam direito a este máximo de vagas (seis - três no masculino e três no feminino).

Ao final das três seletivas, será descartado o pior resultado de cada atleta e considerados os resultados das duas outras provas. Não há possibilidade de descarte em uma prova na qual o atleta não se inscreveu.

Se o atleta largou, mas não completou a prova, pode descartar o resultado. Em caso de empate de resultados entre dois atletas, soma-se os tempos das duas provas válidas e quem obtiver o menor tempo deste somatório fica com a vaga.

O brasileiro mais bem colocado no ranking mundial em 8 de maio terá sua vaga garantida, enquanto as duas outras vagas (se o Brasil conseguir o número máximo de vagas, que são três no masculino e três no feminino) serão preenchidas pelos atletas que obtiverem os melhores resultados nas seletivas.