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20/12/2009 - 07h07

Top 5 - Recorde as mortes mais marcantes no esporte em 2009

Do UOL Esporte
Em São Paulo

O ano de 2009 também registrou mortes de atletas e ex-atletas – muitos deles de grande importância no cenário internacional. Doenças e acidentes foram algumas das principais causas dos esportistas, mas o caso que ganhou mais repercussão foi o goleiro alemão Robert Enke, que se suicidou em novembro. Confira:

 

RELEMBRE AS MORTES MAIS MARCANTES NO ESPORTE EM 2009

ROBERT ENKE
Goleiro, que pleiteava vaga na seleção alemã na Copa do Mundo de 2010, cometeu suicídio em 10 de novembro, aos 32 anos. O titular do Hannover sofria de depressão desde a morte da primeira filha, em 2006, e, segundo a esposa, tinha enorme medo do fracasso, após acumular passagens apagadas por Barcelona e Fenerbahce. A morte de Enke causou comoção em toda a cidade de Hannover, que prestou homenagens ao atleta até o enterro. Abalada, a Alemanha cancelou um amistoso que faria contra o Chile. Relembre.
HÉLIO GRACIE
Pioneiro do jiu-jitsu moderno, conhecido também como Brazilian Jiu-Jitsu, faleceu em 29 de janeiro, aos 95 anos, vítima de uma pneumonia – os exames médicos também diagnosticaram um quadro de leucemia. O mestre Hélio Gracie criou um estilo de luta para que mais fracos tivessem condições de enfrentar os mais fortes, mas se mostrava chateado com a mercantilização do esporte nos últimos anos. Pedro Hemetério, discípulo de Gracie, faleceu em 11 de outubro aos 86 anos, após sofrer de complicações cardíacas. Relembre.
BOLEIROS
O atacante uruguaio Claudio Milar (foto), o zagueiro Régis e o preparador de goleiros Giovani Guimarães foram vítimas fatais no acidente do ônibus da delegação do Brasil de Pelotas, em 15 de janeiro, no Vale do Sol. Na Europa, o zagueiro espanhol Daniel Jarque sofreu um ataque cardíaco em 8 de agosto durante a pré-temporada do Espanyol e não resistiu. Já em novembro, o atacante mexicano Antonio de Nigris, do Larissa, e com passagem pelo Santos em 2006, teve morte súbita – o laudo do óbito ainda não foi divulgado.
ÍDOLOS DO PASSADO
Medalha de ouro nos Pan de 1971 com a seleção brasileira, o pivô Emil Rached faleceu em 15 de outubro, aos 66 anos, vítima de uma infecção generalizada. O atleta, que tinha 2,20m de altura, ficou famoso também ao estrelar o programa Trapalhões. Ainda em 2009, faleceram os dois últimos titulares do Brasil na Copa de 1950. Friaça, que marcou o gol na derrota por 2 a 1 para o Uruguai na final, morreu em 12 de janeiro por falência múltipla dos órgãos. Último remanescente, Juvenal faleceu em 30 de outubro, com problemas respiratórios.
OUTROS ESPORTES
Cinco dias após conquistar uma medalha de bronze no Mundial de ginástica, o russo Yuri Ryazanov se envolveu em um acidente automobilístico em 20 de outubro, enquanto dirigia de volta para casa, e morreu na hora. No automobilismo, o inglês Henry Surtees faleceu em 20 de julho, após ficar dias internado. O piloto de 18 anos havia sido atingido na cabeça por um pneu que havia se desprendido do carro de outro competidor. No futebol americano, o ídolo Steve McNair e o jovem Chris Henry também morreram.

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