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14/01/2010 - 07h01

Fora do país, atletas do Haiti buscam informações sobre parentes

Do UOL Esporte
Em São Paulo
  • Terremoto devastou a cidade de Porto Príncipe e deixou atletas sem notícias de parentes no Haiti

    Terremoto devastou a cidade de Porto Príncipe e deixou atletas sem notícias de parentes no Haiti

O terremoto que devastou o Haiti na terça-feira mobilizou os atletas do país que atuam no exterior. Preocupados com familiares e amigos, os esportistas se utilizaram as mais diferentes maneiras para buscar informações sobre a situação do local após a tragédia.

Pivô do Philadelphia 76ers na NBA, Samuel Dalembert apostou na televisão como fonte de informação. O jogador de basquete ficou espantado com a destruição na cidade de Porto Príncipe, onde cresceu. O mercado, onde costumava comprar comida e sorvetes, e o palácio do governo, chamado por ele de Casa Branca do Haiti, foram completamente destruídos.

“Estou chocado. Você olha para a televisão, imaginando o que faria se estivesse nessa situação. E não tem nada a ser feito”, disse Dalembert, que conseguiu falar por e-mail com o pai, que vive próximo do local da destruição. O jogador tem cerca de 30 parentes que ainda vivem no Haiti.

Já o receiver do Indianapolis Colts Pierre Garçon ainda não sabia qual o destino de dezenas de parentes que vivem no Haiti. O jogador da NFL utilizou o Twitter para pedir ajuda a seus fãs, atrás de informações sobre as vítimas do terremoto.

“Tios, tias, sobrinhos. Ainda não consegui falar com eles, mas minha mãe continua tentando”, disse Garçon. “Estou mantendo contato com minha mãe. É difícil falar com as pessoas de lá, por causa das linhas telefônicas”.

Organizador de uma fundação humanitária que atua no país, Garçon também utilizou o Twitter para pedir ajuda às vítimas. “Precisamos de ajuda militar dos Estados Unidos assim que possível. Precisamos que os 4 milhões de haitianos que estão fora do país ajam agora. Precisamos do mundo!”.

A velocista Olympian Pierre teme que sua avó esteja entre as vítimas do terremoto. Destaque na liga universitária dos Estados Unidos, a atleta revelou que não conseguiu falar com sua parente, que vive nas montanhas próximas a Porto Príncipe – onde a própria corredora foi criada.

Pierre tentava a imigração da avó para os Estados Unidos, que deveria ter ocorrido em dezembro. Problemas burocráticos, porém, atrasaram a mudança. Após o terremoto, a velocista não conseguiu mais se comunicar com sua parente, mas se recusa a pensar que algo possa ter acontecido.

“Não quero ficar triste, pensar algo negativo. Quero que ela esteja ok e é assim que irei pensar”, disse Pierre.

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