22/01/2010 - 22h40

Atletas de NFL, NBA, NHL e MLB iniciam campanha para ajudar Haiti

Das agências internacionais

Em Nova York (EUA)

As associações de atletas das quatro principais ligas esportivas norte-americanas iniciaram nesta sexta-feira uma campanha em prol do Haiti, país atingido por um terremoto de grau sete de magnitude na última semana. NFL (futebol americano), NBA (basquete) NHL (hóquei no gelo) e MLB (beisebol), assim, veem a união de seus jogadores no projeto One Team 4 Haiti (um time pelo Haiti).

“Desde que o terremoto atingiu o país, o povo haitiano – inclusive amigos e membros da minha família – está devastado”, disse Geroges Laraque, membro da NHLPA (Associação de Atletas da NHL). “Todos os membros das quatro entidades envolvidas esperam dar uma contribuição significante para encorajar torcedores de toda a América do Norte a se unirem a nós para ajudar o Haiti”, acrescentou.

O objetivo das associações é estimular torcedores dos Estados Unidos a doar US$ 10 para a fundação Clinton Bush Haiti. Já os fãs de franquias canadenses serão incentivados a destinar US$ 5 às vítimas do terremoto.

Além de futebol americano, basquete, hóquei no gelo e beisebol, outras entidades envolvidas com o esporte estão dispostas a ajudar o povo do país caribenho. Também nesta sexta, a empresa Top Rank, promotora de lutas de boxe, informou que reservará ao povo haitiano US$ 1 de cada ingresso vendido ao longo de 2010.

A iniciativa da Top Rank será estreada neste sábado, com a luta entre Juan Manuel López e Steven Luevano, no Madison Square Garden, em Nova York. Um publico de 5 mil pessoas é esperado para assistir ao combate.

Entretanto, o carro-chefe da ação da empresa promotora de eventos será a luta do filipino Manny Pacquiao com o ganês Joshua Clottey, marcada para 13 de março no Cowboys Stadium, em Dallas. Os organizadores estão se preparando para um público de aproximadamente 40 mil pessoas.

“Com a luta deste sábado, deveremos conseguir alguns mil dólares. Em 13 de março, porém, essa quantia poderá ser de US$ 40 mil a US$ 50 mil”, comentou Bob Arum, presidente da Top Rank. “Esperamos que outras promotoras de lutas se unam a nós nessa campanha”, emendou.