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26/07/2010 - 10h53

A dois anos do início dos Jogos-2012, Londres já tem 70% das obras concluídas

Das agências internacionais
Em Londres (Inglaterra)

Na próxima terça-feira (27) faltarão exatamente dois anos para o início dos Jogos Olímpicos de Londres, e os organizadores comemoram por conseguir cumprir os prazos das obras mesmo com os cortes no orçamento que foram necessários. Até o momento, 70% das construções já estão acabadas e prontas para receber as competições.

PRINCIPAIS INSTALAÇÕES PARA OS JOGOS

Estádio Olímpico Com capacidade para 80 mil pessoas, terá arquitetura simples e custará 610 milhões de euros. Deverá ser usado pelo West Ham após os Jogos
Centro Aquático É considerado o edifício mais impressionante dos jogos, com teto em forma de onda com 160 metros de altura. Abriga 17.500 pessoas
Centro de Hóquei Terá dois estádios, um para 15 mil pessoas e outro para 5 mil. Após os Jogos, os dois serão unificados
Estádio de Basquete É o maior espaço provisório dos Jogos, com capacidade de receber 12 mil espectadores. Após as competições, será desfeito e partes de suas estruturas serão usadas para construções de outros edifícios

“Sempre tivemos como objetivo organizar Jogos que não sejam unicamente mais impressionantes que os demais, algo que sempre acontece. Nosso objetivo é deixar um legado, e é nesse sentido que somos diferentes”, afirmou o presidente do comitê organizador para os Jogos, Sebastian Coe, quando questionado sobre os cortes.

O secretário de Esportes para os Jogos Olímpicos, Hugh Robertson, confia que os governantes conseguirão cumprir o compromisso feito com os contribuintes de não gastar muito dinheiro e de aproveitar ao máximo as instalações olímpicas após o evento. Até agora, foram cortados cerca de 32 milhões de euros em um projeto de 11 bilhões, valor que foi quadruplicado em relação ao seu custo inicial.

São cerca de dez mil pessoas envolvidas nas obras, e a única área que causa preocupação é a conexão entre os locais de competição. Segundo o presidente da comissão de coordenação do COI, Denis Oswald, os transportes públicos de Londres terão que melhorar.

“Nos falta fazer muitas coisas. Queremos entregar os locais de competição o quanto antes. Temos também que realizar provas, absolutamente cruciais, com o fim de assegurarmos que tudo funcione”, completou Coe. “E também temos que manter a pressão sobre os custos, graças às licitações”, acrescentou.

“Também temos que maximizar os ingressos, que representam uns 20% do orçamento. Nossa capacidade de abrigar os Jogos será medida em função de vender muitos ingressos”, completou.

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