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19/10/2010 - 07h01

COB é ignorado em evento, mas Petrobras e Ministério negam desentendimento

Gustavo Franceschini
Em São Paulo
  • Instituto comandado pela ex-jogadora de basquete Paula receberá verba da Petrobras. Notícia foi dada em evento que não contou com representantes do COB. Gerente de patrocínio esportivo da empresa, contudo, nega qualquer problema com a entidade.

    Instituto comandado pela ex-jogadora de basquete Paula receberá verba da Petrobras. Notícia foi dada em evento que não contou com representantes do COB. Gerente de patrocínio esportivo da empresa, contudo, nega qualquer problema com a entidade.

O Comitê Olímpico Brasileiro, principal gestor do esporte no Brasil, não esteve presente e nem foi sequer citado no lançamento do programa de patrocínio da Petrobras, na última segunda. A estatal e o Ministério do Esporte, no entanto, negam veementemente qualquer problema com a entidade presidida por Carlos Arthur Nuzman.

O evento, realizado em São Paulo, marcou o início da parceria entre a Petrobras e o Instituto Passe de Mágica, comandado pela ex-jogadora de basquete Paula. A entidade vai fazer a gestão de cerca de R$ 20 milhões investidos pela estatal, via Lei de Incentivo ao Esporte, em cinco modalidades: remo, taekwondo, esgrima, boxe e levantamento de peso.

Estiveram presentes ex-atletas, representantes das cinco confederações que comandam os esportes beneficiados e até o presidente Lula. Nuzman, no entanto, não compareceu. Marcus Vinícius Freire, superintendente executivo de esportes do COB, representaria a entidade, mas não conseguiu deixar o Rio de Janeiro a tempo para a cerimônia.

Segundo o blogueiro José Cruz, do UOL Esporte, o COB pressionou a Petrobras nos bastidores para que o projeto não fosse adiante. O modelo do projeto da estatal amplia a fonte de recursos das confederações citadas, o que explicaria uma suposta intervenção da entidade de Nuzman. Petrobras e Ministério do Esporte, no entanto, negam a desavença.

“Não sei a razão dessa preocupação. O COB estaria aqui se o aeroporto do Rio de Janeiro não estivesse fechado. O COB continua muito forte, é o grande gestor do esporte brasileiro”, disse Cláudio Thompson, gerente de patrocínio esportivo da Petrobras.

“O COB não foi consultado porque esse é um projeto com as confederações. Não há nenhum problema com eles”, disse Ricardo Leyser, secretário nacional de Esportes de Alto Rendimento do Ministério do Esporte.

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