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08/12/2010 - 09h28

COB planeja CT exclusivo para o Brasil em Londres-2012, por privacidade

Do UOL Esporte
Em São Paulo

O Comitê Olímpico Brasileiro vai disponibilizar pela primeira vez um centro de treinamento exclusivo para a delegação país em Jogos Olímpicos. O plano é para as Olimpíadas de Londres, em 2012, com o pensamento de que a tranquilidade e a privacidade dos atletas pode beneficiar no desempenho em busca de medalhas.

Fabiana Beltrame festeja evolução após maternidade, mas vê dilema para 2012

  • Folhapress

    A maternidade é um dos eventos que marcam a vida das mulheres de forma mais intensa e, para a remadora Fabiana Beltrame, não foi diferente. O resultado de ter seu primeiro bebê - a pequena Alice, de pouco mais de um ano - foi sentido também no barco, com o melhor resultado brasileiro em um mundial, um quarto lugar que não virou bronze por 13 centésimos. Tudo porque, ao virar mãe, a catarinense conseguiu perder peso e mudar de categoria na modalidade. Para Londres-2012, no entanto, ela terá de estudar uma mudança de prova, já que o skiff individual não é olímpico.

Segundo Marcus Vinicius Freire, superintendente executivo de esportes do COB, é importante não ter de “brigar” por horários de treinos na Vila Olímpica. O projeto é inspirado no modelo norte-americano.

“Nossa ideia é dar o máximo de privacidade para nossa delegação, algo difícil na Vila Olímpica. Estamos falando de um local com ginásio, piscina, campo de futebol, quadra de vôlei de praia, sala de musculação”, explicou, ao jornal Lance. “Tudo isso independe dos outros países. E, como é um espaço nosso, poderemos ter comida nacional. Ficaremos de olho na parte nutricional.”

Freire já esteve duas vezes em Londres visitando locais que podem ser a sede do “QG” brasileiro. O Centro de Treinamento Municipal de Londres é o favorito para ser escolhido, competindo com duas universidades. Este modelo permite também aprofundar o uso da ciência do esporte, que ficaria limitado na Vila.

O dirigente ainda frisa que o número de credenciados do país ficaria livre, ao contrário do que acontece com a vila. Assim, mais profissionais poderiam ser levados à Inglaterra, como técnicos e outros que influem na preparação.

Psicologia

O presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, admitiu ao fim dos Jogos de Pequim, em 2008, que o Brasil precisa de trabalho psicológico para se fortalecer e ter maiores condições de obter medalhas em uma competição deste nível. Assim, esta é mais uma aposta para fazer os atletas crescerem em Londres-2012.

“Fizemos as confederações trabalharem ainda mais com equipes multidisciplinares, incluindo o psicólogo nesta história. Faremos com que todas as confederações tenham um psicólogo. É claro que na delegação olímpica não vai caber um por modalidade, mas vamos pegar uns cinco para levar para Londres”, disse Freire, ao diário.

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