TCU acusa irregularidades na gestão do COB e pede transparência
“Foram identificadas diversas falhas na gestão do comitê, que podem comprometer não só a transparência de suas ações como a atuação dos órgãos de controle”. A declaração é do ministro José Jorge, do Tribunal de Cintas da União (TCU), em comunicado emitido nesta terça-feira sobre o processo de acompanhamento ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
O TCU determinou uma série de medidas a serem tomadas pelo COB e deu um prazo de 90 dias para que a entidade realize uma licitação para contratar serviços de locação de veículo e transporte de passageiros. Segundo o tribunal, as contratações indevidamente firmadas com as cooperativas Transcoopass e Cooparioca estão irregulares.
Além disso, o COB deverá revisar o regulamento sobre as compras e, no prazo de 180 dias, permitir a possibilidade de participação das licitantes nas reuniões de abertura dos envelopes. Outra determinação é a de inserir o resumo de edital em todos os avisos de licitações, contendo local e dia das reuniões, o objeto licitado e a modalidade escolhida.
O TCU também recomendou ao COB que dê a seu sistema computacional capacidade que permita a inserção de informações referentes a aquisições de bens e serviços em sua página na internet e pediu que o comitê avalie a criação de uma auditoria interna, com o objetivo de controlar a aplicação dos recursos públicos recebidos.
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