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Polícia investigará choque em partida de hóquei no gelo, mas NHL nega punição

Do UOL Esporte

Em São Paulo

10/03/2011 15h08

A polícia de Montreal anunciou nesta quarta-feira que irá abrir uma investigação para apurar a trombada entre o esloveno Zdeno Chara, do Boston Bruins, e Max Pacioretty, do Montreal Canadiens, que deixou o atleta da equipe do Canadá com uma grave concussão e uma vértebra quebrada. Questionado sobre o assunto, o comissário da NHL preferiu não comentar o caso, mas a liga afirmou que não irá punir o eslovaco.

VEJA O VÍDEO DA TROMBADA

  • Max Pacioretty, do Montreal Canadiens, saiu de maca e foi direto para o hospital depois de ser lançado contra o vidro em uma disputa com o grandalhão tcheco que atua no Boston Bruins, Zdeno Chara, de 2,06 m.

A polícia local afirmou que a investigação foi um pedido do diretor de processos criminais e penais de Quebec. "A investigação policial será realizada. Como todas as investigações policiais, evidências serão reunidas e um relatório será enviado. Após esta análise veremos se haverá necessidade de acusação", afirmou o portavoz Martine Berube.

O representante da polícia, entretanto, se negou a fazer qualquer previsão sobre punição ao atleta eslovaco.

O lance aconteceu na última terça-feira, pela Liga Nacional de Hóquei dos EUA (NHL), durante a vitória dos Canadiens por 4 a 1. Durante uma disputa pelo disco na lateral, o eslovaco Zdeno Chara, de 2m06, trombou com o norte-americano Max Pacioretty, que se chocou violentamente contra o vidro.

Pacioretty caiu no gelo inconsciente e foi logo atendido pelos médicos. O jogador teve que sair da partida em uma maca e mais tarde foi diagnosticado com uma concussão grave e uma vértebra quebrada.

Um dia depois do incidente, a NHL afirmou que não iria suspender o jogador eslovaco. Ao longo de toda esta temporada, profissionais envolvidos com o hóquei no gelo tem debatido o aumento e a gravidade de lesões por choques na cabeça.

Questionado sobre a atitude, o comissário da NHL, Gary Bettman, preferiu não comentar o caso. Patrocinadores já ameaçam deixar o apoio caso a liga não aceite rever suas regras em relação à proteção dos jogadores.