Topo

Dirigente da Wada sugere acabar com o uso de amostra B em casos de doping

Da Folhapress

Em São Paulo

05/04/2011 09h01

O diretor-geral da Wada (Agência Mundial Antidoping), David Howman, sugeriu nesta segunda-feira, em Londres, a extinção da coleta e da realização de testes antidoping nas amostras B.

Pelo procedimento atual, a urina ou o sangue de um atleta é dividido em duas amostras, A e B, separadas em diferentes recipientes. Quando o exame antidoping na amostra A dá positivo, o esportista pode solicitar um novo teste, desta vez utilizando a amostra B.

Howman declarou que o fim da coleta de amostras B em exames economizará tempo e dinheiro, já que, de acordo com ele, o número de vezes em que a segunda amostra contradiz a primeira é "quase zero".

Segundo o dirigente, "é uma maneira pela qual você pode gastar menos e não ferir qualquer direito individual".

Howman disse que o fim da coleta de amostra B será discutida durante a revisão do Código Antidoping da Wada, no ano que vem. A norma revisada valerá a partir de 2015.