Ordem judicial afasta presidente da Confederação Brasileira de badminton

Afastado por ordem judicial, o presidente da CBBd (Confederação Brasileira de Badminton), Celso Wolf Júnior, afirmou, por meio de seu advogado, que a crise está travando o esporte no país.

A juíza de direito auxiliar Lissandra Reis Ceccon determinou o afastamento de Wolf da confederação e nomeou José Ariovaldo Scudeler, da federação paulista, como seu gestor provisório.

"Foi nomeado um gestor de uma entidade que não existe", disse João Henrique Chiminazzo, advogado de Wolf. Segundo ele, a federação paulista foi desfiliada em 2007. Hoje, a afiliada é a Febasp (Federação de Badminton do Estado de São Paulo).

"Ela [a juíza] parou o badminton no Brasil", disse ele, que vai recorrer da decisão "sem pé nem cabeça".

Segundo Chiminazzo, há atletas no exterior que dependem de ações da confederação e folha de pagamentos para ser honrada.

Luiz de França Bahia Loureiro Jr., ex-técnico da seleção brasileira e derrotado por Wolf na última eleição, ajuizou a ação e questiona por que as contas de 2006 a 2008 não foram aprovadas por Assembleia Geral Ordinária.

Chiminazzo diz que a formalidade não foi cumprida por questão financeira, mas todos os presidentes de federações receberam as contas, que passaram pelo conselho fiscal e por auditoria externa. Ninguém se manifestou.

Para o advogado, a CBBd não deixou de receber verba da Lei Piva. O COB afirmou não ter essa informação.
A Folha de S.Paulo deixou recado para Scudeler e Loureiro Jr., mas eles não responderam.