Amantes de badminton 'pagam mico' com dancinha em Flash Mob mundial
A praia de Copacabana será palco de uma cena, no mínimo, inusitada no próximo domingo, às 11h. Pessoas vestidas com camisetas de cores que compõe o arco-íris e uma raquete na mão farão movimentos coreografados em frente ao emblemático hotel Copacabana Palace. E a dança se repetirá em outras 63 cidades do mundo. A justificativa para ‘pagar o mico’ por 2min ou 3min é simples: os amantes de badminton participam de uma ação mundial para divulgar a modalidade.
BRASIL É O LÍDER DE ADESÃO COM 11 LOCAIS
A modalidade não é popular no Brasil. E nem contará com "estrelas", já que os principais atletas nacionais estão em treinamento na Ásia. Mas o país terá 11 pontos de Flash Mob da Badminton, um a mais do que a França - coração da Solibad (entidade que organiza o movimento). Entre as cidades confirmadas estão Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Niterói (RJ), Campinas (SP), Londrina (PR), Brasília (DF), Macapá (AP), Gravatá (PE) e Arapongas (PR). Há mais uma cidade pernambucana e uma no Rio Grande do Norte, mas os locais não foram divulgados.
O movimento foi idealizado pela entidade Solibad – Badminton sem Fronteiras e, aos poucos, ganhou adeptos. Em 1º de junho do ano passado, a entidade realizou seu primeiro Flash Mob. O termo em inglês é usado para definir aglomerações instantâneas de pessoas em lugares públicos para realizar ações inusitadas, mas previamente combinadas. O maior exemplo ocorreu com o Black Eyed Peas em setembro de 2009. Ao som de I Gotta Feeling, cerca de 20 mil pessoas dançaram coreografadas a música e encantaram a apresentadora Oprah Winfrey.
Bem distante da realidade da famosa banda, o Flash Mob de Badminton não almeja um número tão grandioso. Aliás, não há uma estimativa oficial da quantidade de pessoas que farão a dancinha combinada (veja no trailer abaixo) em 5 de junho. “Varia de cidade para cidade. O que tenho visto das pessoas é que devem ter entre 20 e 40 pessoas por localidade. Ele é um evento rápido. Não costuma reunir tanta gente”, explicou Ricardo Nagato, responsável pelo movimento no Brasil.
Na verdade, o fator comemorado pela organização é a quantidade de cidades participantes. Até a sexta-feira, haviam 64 localidades confirmadas e cinco em processo para virar uma sede oficial. Curiosamente, o Brasil é o líder adesão com 11 pontos de Flash Mob. O esporte não é popular no país – na Olimpíada de Pequim-2008 sequer tivemos representantes. A modalidade vive, ainda, momento delicado com intervenção da justiça na Confederação Brasileira de Badminton desde 2 de maio.
Mas todo o problema é deixado de lado para justamente divulgar o esporte. Nem a possibilidade real de passar vergonha intimida os amantes de badminton. “Todo mundo que eu converso fala que vai pagar um mico coletivo. Mas acho que vai ser legal e valer a pena. Tudo isso é para atingir nosso objetivo de divulgar”, disse Nagato, praticante da modalidade há mais de 15 anos.
A escolha da praia de Copacabana foi feita por Nagato. “A organização sugeriu o Cristo Redentor. Porque eles pedem para que seja feito em um lugar de representatividade. Na França, foi perto da Torre Eiffel. Mas optamos por Copacabana por ser um lugar aberto e mais fácil de fazer. Não precisa de autorização da prefeitura e qualquer um pode ir”, afirmou.
A ação engloba cidades em todo o mundo. Desde importantes capitais como Paris (França), Londres (Inglaterra), Tóquio (Japão), Moscou (Rússia) e Amsterdã (Holanda), até municípios mais inusitados como Tel Aviv (Israel) e Jacarta (Indonésia). “Esta é a primeira vez no mundo, já que nunca aconteceu no esporte antes e estamos orgulhosos que o badminton seja o esporte capaz de reunir tantas pessoas diferentes, de tantos países. É uma sensação calorosa ver tal mobilização acontecer”, declarou o francês Raphael Sachetat, fundador do Solibad, em texto usado para a divulgação. Para participar, basta vestir uma das cores do arco-íris (que representa a entidade), levar raquete e peteca de badminton e aprender a dança. Confira:
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