Suposto abuso sexual nos Jogos Militares envolve camareira; comitê nega fato
Um suposto caso de abuso sexual ganhou notoriedade e virou o tema principal dos Jogos Mundiais Militares, disputados no Rio de Janeiro. Um atleta africano teria atacado uma camareira em uma das três moradias dos atletas dois dias antes do início da competição. Nesta terça-feira, o Comitê Organizador negou o crime e classificou o episódio como “mal-entendido”.
O suposto abuso teria ocorrido no dia 14 na Vila Branca, em Campo Grande. “O incidente foi apurado e concluído pela polícia judiciária que se encontra em todas as Vilas de Atletas. De acordo com a apuração, tudo não passou de um mal-entendido. A própria funcionária esclareceu que não houve nada de anormal, recusando-se, inclusive, a fazer o exame de corpo de delito”, publicou o Comitê Organizador em nota oficial.
Ainda de acordo com os responsáveis pelos Jogos Mundiais Militares, a funcionária terceirizada continua trabalhando normalmente e mantém sua rotina. No entanto, outros funcionários da Vila Branca teriam confirmado o abuso sexual, o que contradiz outro trecho da nota oficial.
“Testemunha que presenciou o incidente, por estar fiscalizando os trabalhos de limpeza, relatou também em depoimento não ter visto ou presenciado nenhum evento atípico”, afirmou a nota do Comitê Organizador. A princípio, o caso se manteve apenas dentro dos Jogos Mundiais Militares. A 35ª delegacia de polícia, da região de Campo Grande, não tem registro de boletim de ocorrência do caso. A Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher não atende às ligações.
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