'Emprestados' da seleção principal, Nezinho e Arthur fazem a diferença e Brasil leva ouro

A seleção brasileira masculina de basquete até tropeçou na primeira fase, mas a partir da fase semifinal recebeu o reforço do armador Nezinho e de Arthur, que foram liberados da seleção principal pelo técnico Rubén Magnano, e os dois foram fundamentais na vitória sobre a Grécia na decisão nos Jogos Militares por 76 a 64.

A dupla da seleção principal foi responsável por 48% dos pontos brasileiros na partida, com Nezinho marcando 20 pontos e terminando a partida como o cestinha da seleção,  enquanto Arthur anotou 17 pontos e 7 rebotes. Outro destaque do Brasil foi Luiz Felipe que também marcou 17 pontos e pegou 9 rebotes, o principal nome da seleção nesse fundamento.

Com a boa partida da dupla, a seleção brasileira não teve dificuldades no jogo e dominou a partida, terminando todos os quartos em vantagem.  No 1º, o Brasil colocou  quatro pontos de vantagem no placar, 18 a 14 para os donos da casa. A vantagem brasileira aumentou no 2º quarto para 35 a 29 e voltou a subir no 3º para 56 a 49.

No final da partida, o armador grego Koupidis trombou com o brasileiro Fredinho e teve o ombro deslocado, causando preocupação nos restantes dos jogadores. O grego impressionou pela calma demonstrada e foi atendido ainda em quadra pelos médicos, que conseguiram recolocar o braço do armador no lugar.

Outra curiosidade da partida fica numeração adotada pela seleção brasileira, que não utilizou o padrão adotada pela Fiba (Federação Internacional de Basquete) que permite a numeração entre 4 e 15. Nos Jogos Militares, o Brasil teve Nezinho com a 23 e Luiz Felipe com a 33, por exemplo.

KÁTIA CILENE COMANDA OURO DO BRASIL NO FUTEBOL FEMININO

A atacante Kátia Cilene novamente foi um dos destaques da seleção feminina de futebol na decisão contra a Alemanha nos Jogos Mundiais Militares, quando as meninas do Brasil golearam as rivais europeias por 5 a 0, com dois gols de Kátia Cilene e dois de Daniele, e ficaram com a medalha de ouro. Na comemoração do segundo gol, Kátia Cilene se inspirou nos militares e comandou a comemoração da seleção brasileira, “obrigando” as atletas baterem continência para a ‘comandante” Cilene.