Assim como todos meros mortais, os esportistas também cometem seus erros e eventualmente acabam pagando por eles na prisão. Com punições que variam de uma simples noite na cadeia até a pena perpétua, algumas personalidades ligadas ao mundo esportivo tiveram que acertar as contas com a justiça em 2011. O UOL Esporte acompanhou os casos e separou as detenções de maior repercussão no ano:
BRENO E PARAÍBA SOFREM PEQUENOS "DESVIOS" EM SUA CARREIRAS
 | Suspeito de provocar o incêndio que destruiu sua casa em Munique, Breno foi preso no dia 24 de setembro e ficou detido durante 13 dias. Diversas hipóteses sobre a motivação do crime foram levantadas pela imprensa alemã, entre elas, o mau momento pelo qual o jogador estava passando nos gramados e na vida pessoal. Após pagamento de fiança, o atleta foi solto, mas continua sob controle judicial. Marcelinho Paraíba, por sua vez, passou a tarde do dia 30 de novembro na prisão depois de ser acusado de tentar estuprar uma mulher durante uma festa. |
LONGE DOS GRAMADOS, ZÉ ELIAS E EDMUNDO FORAM PRESOS EM SÃO PAULO
| O Zé da Fiel ficou preso durante um mês, até o dia 18 de agosto, por não pagar pensão alimentícia, acumulando uma dívida de R$ 1 milhão. Nem mesmo a mãe do ídolo do Corinthains aliviou e afirmou que ele estava “morto” para ela desde 1997. O Animal teve a prisão decretada pelo Tribunal de Justiça do Rio pelo acidente de carro provocado em 1995 que matou três pessoas. Como o ex-jogador não se apresentou à polícia no Rio de Janeiro, foi considerado foragido. Ele passou o dia 16 de junho em prisão na capital paulista e foi liberado após liminar de soltura. |  |
CRIMES SEXUAIS DERRUBAM LUTADORES DE ARTES MARCIAIS ASIÁTICOS
 | O ex-lutador de MMA Joe Son foi sentenciado, em setembro, a prisão perpétua por tortura em caso de estupro no ano de 1990. Enquanto esteve solto, o coreano participou de grandes eventos, incluindo UFC e Pride, e também fez uma ponta como ator no filme “Austin Powers – Um agente nada discreto”. Bicampeão olímpico no judô, o japonês Masato Uchishiba foi preso no dia 6 de dezembro em Tóquio, após acusação de abuso sexual a uma jovem. Depois da denúncia, o judoca foi demitido de seu cargo como treinador da equipe feminina da modalidade na Universidade de Kyushu. |
DENTRO E FORA DAS QUADRAS, FIGURAS DO BASQUETE SOFRERAM COM A JUSTIÇA
| Ídolo da seleção porto-riquenha de basquete nas décadas de 1990 e 2000, “Piculin” Ortiz foi preso no dia 8 de novembro, após uma blitz policial flagrar 220 pés de maconha em sua residência, além de munição para fuzil. Acusado de tráfico de drogas, o jogador conseguiu a liberdade condicional e responderia ao processo em liberdade. Entretanto, o ex-atleta falhou em teste toxicológico no dia de sua audiência e testou positivo para uso de cocaína. Quem também esteve encarcerada foi a mãe do astro da NBA LeBron James, detida após agredir uma manobrista, no dia 7 de abril. |  |
VILÃO DA ELIMINAÇÃO DA ITÁLIA NA COPA DE 2002 É CONDENADO POR TRÁFICO
 | Considerado o principal vilão da eliminação da Itália na Copa de 2002, o árbitro equatoriano Byron Moreno foi condenado, no dia 23 de setembro, a dois anos e meio de prisão por tráfico de heroína. Em 2010, o juiz foi detido no aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, com sacolas da droga presas ao seu corpo, quando chegava de um voo comercial. Na Copa do Mundo do Japão e da Coreia do Sul, Moreno expulsou o atacante Totti na prorrogação, além de anular um gol legal de Tommasi. O resultado terminou em 2 a 1 para os coreanos, que avançaram às quartas de final da competição. |
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