Local de tragédia nuclear, Fukushima pede eventos da Olimpíada de 2020
Assim como os Jogos Olímpicos de 1964 demonstraram ao mundo a reconstrução do Japão pós-Segunda Guerra Mundial - representado na entrada da Tocha Olímpica sendo carregada por Yoshinori Sakai, que nasceu no dia em que a bomba atômica atingiu Hiroshima, em 1945 -, a Olimpíada de 2020 também pode servir de incentivo para a reabilitação de Fukushima, região que sofreu com desastre nuclear em 2011. Ela pode receber eventos olímpicos.
De acordo com o jornal Kyodo News, o novo governador da região, Masao Uchibori declarou ao governo de Tóquio que espera que a província receba eventos preliminares dos Jogos de 2020. "Nós precisamos determinar um objetivo, para que possamos mostrar quanto Fukushima se recuperou", disse Uchibori. A área fica pouco mais de 200 km da capital japonesa.
A província de Fukushima possui uma usina nuclear, que foi afetada pelo terremoto seguido de tsunami em 2011: três dois seis reatores derreteram, causando vazamento de material radiotivo e água contaminada. A limpeza da área deve levar décadas. Foi o pior acidente nuclear desde Chernobil, na Ucrânia, em 1986. Já há indícios de que a resposta pode ser positiva.
"As Olimpíadas devem mostrar ao mundo a reconstrução da região de Tohoku. Nós queremos colaborar o quanto for possível", afirmou Yoichi Masuzoe, governador de Tóquio. A cidade-sede já havia indicado, ainda, que vai colocar Fukushima na rota do revezamento da Tocha Olímpica. Não se sabe, no entanto, quais eventos Fukushima poderia receber. Uma das possibilidades é o torneio de futebol, que tradicionalmente tem sedes fora da cidade escolhida pelo COI.
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