Um ano após Rio-16, pira olímpica está encaixotada em galpão na Zona Oeste
Peça central da cerimônia de abertura do dia 5 de agosto de 2016, a pira olímpica esteve na mira dos olhos do mundo nos Jogos realizados no Rio de Janeiro. Um ano após brilhar no Maracanã, no entanto, ela está apagada. Sem brilho, desmontada. E sem que uma única pessoa possa vê-la.
O UOL Esporte apurou que o emblemático objeto de metal foi guardado em uma caixa e está abandonado em um galpão na zona oeste do Rio de Janeiro. Sem destino certo, ela foi deixada no Maracanã por meses e quase foi despachada para o museu do Comitê Olímpico Internacional, na Suíça. Foi no depósito do cenógrafo Abel Gomes, diretor geral das cerimônias da Rio-2016, no entanto, que ela acabou parando.
O Comitê Rio-2016 alega que não tinha como pagar as taxas para ficar com a pira que foi acesa pelo ex-maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima. Após uma rodada de negociações, os custos das taxas de importação foram diminuídos e o objeto permaneceu na cidade olímpica, mais precisamente em uma caixa no bairro de Santa Cruz.
Havia a intenção de criar um museu com diversos registros do Pan de 2007 e da Rio-2016. De acordo com Mario Andrada, diretor de comunicação do Comitê Rio-2016, a Ilha de Pombeba, na Barra, seria o local que abrigaria este acervo sob a responsabilidade do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Procurada pela reportagem, a assessoria do COB informou que "não há nenhuma decisão" sobre o assunto.
Assim como a pira, a escultura giratória que compunha o objeto também está largada. A obra, de autoria do artista americano Anthony Howe, produziu um grande efeito plástico durante o acendimento do fogo.
Com um dos maiores símbolos olímpicos abandonado, o turista interessado em tirar uma foto poderá ir até a região da Igreja da Candelária, na Zona Portuária do Rio. A pira alternativa que foi instalada para os Jogos segue por lá. Não tem o mesmo brilho e representatividade, mas não está dentro de uma caixa.
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