Covas dá até o fim do mês para consórcio pagar R$ 75 milhões pelo Pacaembu
A prefeitura de São Paulo acatou parcialmente o pedido do Consórcio Patrimônio SP por mais 60 dias para assinar o contrato de concessão do Complexo Esportivo do Pacaembu. Nesta quinta-feira (18) o governo Bruno Covas ampliou até o dia 31 de julho o limite para que o consórcio apresente toda a documentação necessária para a assinatura do contrato.
O consórcio, liderado pela construtora Progen, diz que já tem toda a documentação, incluindo integralização de capital e uma carta de seguro. Falta, porém, o comprovante da transferência de cerca de R$ 75 milhões para a conta da prefeitura.
Esse valor é composto principalmente pelo ágio da outorga fixa: a diferença entre o valor oferecido pelo consórcio (R$ 111 milhões) e o mínimo exigido pela prefeitura (R$ 37 milhões) em edital. O restante deverá ser pago em 10 anos, a partir do quarto.
Como mostrou o Olhar Olímpico, o consórcio tinha até o dia 17 (ontem) para assinar o contrato e, antes, até o dia 10 para apresentar toda a documentação. Mas o grupo pediu que fosse acionada cláusula do edital que prorroga esses prazos por mais 60 dias, argumentando que precisa refazer seu plano de negócio depois de descobrir que o terreno do Pacaembu é 10 mil metros quadrados menor do que diz a prefeitura.
Nesta quinta, em despacho, o secretário de gabinete de Covas deferiu o pedido formulado pelo Consórcio Patrimônio SP para prorrogação do prazo para apresentação da documentação prévia à assinatura do contrato de concessão, prorrogando-o até o dia 31 de julho de 2019.
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