Ministro é retirado de assento e vê abertura ao lado de militar boliviano
O ministro da Cidadania, Osmar Terra (MDB), foi gentilmente convidado a se retirar do assento que ocupou ao chegar ao Estádio Nacional de Lima (Peru) para a cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos. Apesar de ser o principal representante do governo brasileiro no evento, ele acabou distante do local reservado às principais autoridades do local.
Como manda o protocolo, a maior autoridade do país sede (no caso, o presidente do Peru) senta no melhor lugar do estádio, bem no meio do campo, na fileira mais baixa do setor mais nobre. Depois, as pessoas ao seu lado são escolhidas pelo grau de importância do cargo que ocupam: presidente da Panam Sports, presidente do Comitê Organizador, prefeito de Lima, presidente da Bolívia...
Como representante do governo brasileiro, Terra poderia estar mais próximo dessa área central, mas ele não tinha lugar marcado por ali. Quando chegou, acompanhado de Emanuel Rego, Secretário de Esporte de Alto-Rendimento, dirigiu-se para perto de onde estava sentado o presidente do COB, Paulo Wanderley, e sentou-se à sua frente, em cadeira marcada com outro nome. Ficou ali menos de dois minutos. Logo chegou a pessoa que tinha direito àquele lugar.
Uma funcionária da organização então pediu o ingresso de Osmar Terra e indicou que ele estava sentado no lugar errado. O ministro argumentou por cerca de dois minutos, Paulo Wanderley tentou interferir, mas não teve jeito. Osmar Terra teve que sentar nos lugares indicados como "ministro de esporte", em assento com a pior localização entre os dedicados às autoridades. Como ele, um militar boliviano, repleto de honrarias também teve de ficar no local.
Como o assento era na última fileira, acima dele pessoas bebiam cerveja. A reportagem do UOL Esporte, com acesso a essa área, aproveitou para perguntar o que havia acontecido momentos antes. "Tá desorganizado isso aqui. Não tem nome, indicação, não tem nada. A menina que cuida daqui disse que ministros estão aqui. ninguém me explicou nada. eu vim, me apresentei e me mandaram sentar aqui e não vou criar caso por isso. Dá pra ver que tá uma bagunça", reclamou o ministro.
A agenda oficial dele desta sexta-feira, divulgada pelo Ministério da Cidadania, previa apenas a vinda a Cerimônia de Abertura. Mas ele teve pelo menos outros três compromissos. Pelas redes sociais, o governo informou que Terra visitou os "estúdios" da Record em Lima no Centro de Imprensa - a imagem compartilhada, porém, é da sala de imprensa. Além disso, com o embaixador brasileiro em Lima, ele assistiu à passagem da tocha pan-americana.
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