Rafaela Silva retoma o rumo pós-Rio e conquista seu primeiro ouro no Pan
![Rafaela Silva consegue um ippon na semifinal contra a cubana Anailys Dorvigny no Pan - Guadalupe Pardo/Reuters](https://conteudo.imguol.com.br/c/esporte/ff/2019/08/09/rafaela-silva-consegue-um-ippon-na-semifinal-contra-a-cubana-anailys-dorvigny-no-pan-1565388845009_v2_900x506.jpg)
A judoca Rafaela Silva conquistou seu primeiro ouro em Jogos Pan-Americanos ao vencer nesta sexta-feira (9) a categoria leve (até 57 kg) com uma série perfeita de lutas em Lima, todas definidas por ippon.
Na final, levou apenas 1min22 para garantir a vitória sobre a dominicana Ana Rosa e confirmar o ouro. Antes, já havia aplicado um ippon em apenas 34s contra a cubana Anailys Dorvigny. Em sua primeira luta, Rafaela passou pela americana Amelia Fulgentes.
Ouro na Rio-2016, Rafaela vinha retomando sua melhor técnica e conseguiu reencontrar o foco depois de passar mais tempo em eventos que no tatame. Mesmo campeã mundial e olímpia, a judoca estava em busca de uma medalha de ouro em Pan, depois de ter sido prata em Guadalajara-2011 e bronze em Toronto-2015.
"Me ajuda saber que o meu trabalho está dando resultado", afirmou a atleta depois de conseguir o ouro. Ela comentou a aparente facilidade de seu caminho em Lima. "Eu peguei essas adversárias em abril no campeonato aqui e foram lutas mais amarradas. Eu não conseguia colocar o golpe, parecia que eu estava fora de ritmo. Agora vir aqui e conseguir colocar os golpes mostra que meu trabalho está tendo resultado. Chego um pouco mais confiante para o Mundial", afirmou a judoca. O Campeonato Mundial de judô acontece entre 25 e 31 de agosto em Tóquio.
Rafaela, que fez questão de participar do Pan apesar de lhe terem oferecido a possibilidade de se ausentar para descansar para o Mundial, ressaltou tratar diferentes eventos com a mesma importância.
Ela aproveitou que a atual edição do Pan tem o judô acontecendo nos últimos dias do evento para se candidatar a porta-bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento.
"Para mim todas as competições têm o mesmo peso, independente se é Olimpíada, se é Mundial, se é Pan-Americano, eu entro sempre com a mesma intensidade, quero sempre dar o melhor pelo Brasil. Mas ainda não tenho o mais esperado. Eu nunca fui porta-bandeira do Brasil em lugar nenhum. A gente nunca participa da abertura e quando acaba [Olimpíada ou Pan] o judô já foi embora e a gente nunca participa do encerramento. Agora a gente tem a oportunidade de participar do encerramento", disse Rafaela.
O COB ainda não informou qual atleta carregará a bandeira brasileira na cerimônia de encerramento do Pan, no domingo.
Cargnin e Juninho Bomba conquistam prata e bronze
No masculino, o judô brasileiro conseguiu mais duas medalhas hoje: a prata de Daniel Cargnin na categoria meio leve (até 66 kg) e o bronze de Jefferson Junior, o Juninho Bomba, na categoria leve (até 73 kg).
Cargnin vinha de vitórias sobre o mexicano Nabor Castillo e o venezuelano Ricardo Valderrama, mas não conseguiu a vitória na final contra o dominicano Mateo Wander, que aplicou um waza-ari e manteve a vantagem até o fim da luta, controlando os ataques do brasileiro.
Juninho Bomba conseguiu o bronze ao derrotar o mexicano Eduardo Araujo com um ippon. Antes o brasileiro havia sido derrotado no golden score pelo venezuelano Sergio Mattey.
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