Barrichello diz ter passado mal após corrida do 'hoje não, hoje sim'
Um dos maiores bordões da carreira do narrador Cléber Machado, o "hoje não, hoje sim" retratou Rubens Barrichello cedendo a primeira posição ao então companheiro de Ferrari, Michael Schumacher, na última curva do Grande Prêmio da Áustria em 2002. Ao relembrar o caso, o piloto brasileiro conta detalhes sobre a corrida em que a escuderia determinou que ele deixasse o alemão vencer.
"Vendo a corrida você nota que o Cleber estava indignado, como a maioria dos brasileiros ficou. Logo que saí do pódio, passei mal. Eu tinha de ligar para o meu pai e falar por que fiz aquilo. No ano anterior, também na Áustria, deixei passar de segundo para terceiro. Desci indignado do carro e fui direto perguntar o que aconteceria se fosse para ceder o primeiro lugar. Foi falado que neste caso nunca aconteceria, e aquilo ficou registrado na minha cabeça. Quando me chamaram no rádio dizendo que era hora de deixar o Michael passar, eu perguntei: 'Mas o Schumacher sabe disso?'. E ouvi que a decisão não era dele", contou ele em entrevista ao programa 'Grande Círculo', do SporTV, que irá ao ar na noite deste sábado.
Barrichello correu seis temporadas pela Ferrari e detém o recorde de corridas disputadas na história da Fórmula 1 — ao todo, foram 322 corridas em 19 anos na categoria.
"O Schumacher andou mais vezes na minha frente do que eu na dele, mas até então nunca ninguém tinha chegado tão perto dele", afirmou.
O brasileiro é o quarto piloto com mais vitórias (11), ao lado de Felipe Massa. Ele também tem 14 pole positions e dois vice-campeonatos mundiais.
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