Campeã mundial de muay thai volta às origens na costura de máscaras
As mãos de Inaléia Ferreira estão em plena atividade, só que, desta vez, não é nos ringues de muay thai, onde, há um ano, sagrou-se campeã mundial na Tailândia, país que criou a modalidade. Em meio à pandemia do novo coronavírus (covid-19) que parou o esporte ao redor do mundo, a lutadora começou a produzir máscaras de pano para doação e prevenção à doença em Cuiabá.
"Doamos para a nossa comunidade. Agora, elas vão para os idosos e o pessoal da linha de frente da saúde do pronto socorro", explica a campeã mundial à Agência Brasil.
O "doamos" é porque Inaléia não está sozinha. Duas mulheres de um projeto social que realiza em seu centro de treinamento, no bairro Três Poderes, na capital mato-grossense, ajudam a produzir as máscaras. O projeto, que começou no ano passado, tem aulas gratuitas de muay thai para crianças carentes da comunidade, de cinco a 14 anos, e de costura para as mães.
Em meio à pandemia de coronavírus, veio a ideia de utilizar o material que sobrou da fábrica, como elásticos e tecidos, para produzir máscaras. "Tem mãe que não sabia nem ligar a máquina e hoje já sabe fabricar as máscaras", destaca a lutadora, que vem mantendo contato com as crianças do projeto pela internet. "Eles mandam fotos fazendo pose, dizem que estão com saudade [risos]", conta a atleta de 40 anos.
De forma paralela à confecção, Inaléia treina de olho no segundo semestre, já que os torneios da primeira metade do ano (inclusive o Mundial) foram cancelados. "Estou com as atividades de resistência e técnica em dia", garante a lutadora, que tem previstas, por enquanto, três lutas até o fim do ano.
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