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Jogadores e empregados da MLB vão participar de pesquisa do coronavírus

Jogadores da MLB vão participar de testes em busca de anticorpos para o coronavírus - Harry How/Getty Images/AFP
Jogadores da MLB vão participar de testes em busca de anticorpos para o coronavírus Imagem: Harry How/Getty Images/AFP

Colaboração para o UOL, em São Paulo

14/04/2020 19h34

A MLB (Major League Baseball), principal liga de beisebol nos EUA, vai colaborar com uma pesquisa da Universidade de Stanford em parceria com a Universidade do Sul da Califórnia e o Laboratório de Pesquisa e Testes de Medicina Esportiva sobre o novo coronavírus. Jogadores e empregados da organização farão parte de um grupo de 10 mil pessoas que serão testadas em busca de anticorpos para o agente causador da covid-19.

Segundo o site da ESPN americana, o objetivo da pesquisa é ter uma melhor noção de como a doença é disseminada nas principais áreas metropolitanas dos Estados Unidos. Os médicos avisam, porém, que a participação dos jogadores nesses testes não deve apressar o retorno das atividades do beisebol no país.

Os testes são feitos por meio de amostras sanguíneas coletadas por meio de picadas simples, com resultados saindo em dez minutos. Esse exame pode detectar a presença de anticorpos no sangue que sinalizam que a pessoa já teve contato com o coronavírus, ainda que não tenha apresentado sintomas da covid-19.

Os médicos que participam do estudo afirmaram que a capacidade de mobilização da MLB, que garantiu a participação de muitas pessoas de várias partes do país entre jogadores, funcionários e outros, tornou a entidade a parceira certa para a realização da pesquisa.

"Este é o primeiro estudo de abrangência nacional em que vamos ler os dados de um grande número de comunidades nos Estados Unidos para entender o quanto extensa a propagação tem sido", disse o médico e professor Jay Bhattacharya, da Universidade de Stanford.

"Entrei em contato com outras pessoas, mas a MLB foi de longe a mais rápida. Eles têm sido muito cooperativos e flexíveis. Estamos tentando criar uma base científica, um estudo que normalmente levaria anos para ser montado agora vai acontecer em uma questão de semanas", disse Bhattacharya.