Reino Unido autoriza eventos esportivos sem público a partir de 1º de junho
O governo britânico divulgou hoje as diretrizes para o início do relaxamento do "lockdown" imposto para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).
Entre as medidas anunciadas, o "Our plan to rebuild" destaca a liberação da realização de eventos esportivos de qualquer porte a partir do dia 1º de junho. No entanto, os campeonatos - incluindo a Premier League - deverão ocorrer sem a presença do público.
Já os famosos pubs britânicos, bem como os restaurantes, só poderão reabrir a partir do dia 4 de julho e as regras para essa retomada serão divulgadas mais adiante - junto com outros anúncios nos locais considerados de "alto risco" de contaminação, como aqueles de cuidados pessoais (salões de beleza, spas, cabeleireiros), hospitalidade (hotéis e pousadas) e centros de diversão (como cinemas).
O governo também obrigará o uso de proteção facial - como máscaras caseiras ou até mesmo o uso de bandanas e faixas - sempre que alguém sair de casa e também no caso de ficar em locais fechados em que não é possível o distanciamento social. A recomendação é que as máscaras profissionais sejam deixadas para as equipes sanitárias e que as pessoas façam as suas próprias proteções com camisas ou roupas "velhas".
As escolas começarão a ser reabertas entre junho e julho, sendo que as voltadas para crianças pequenas serão as primeiras a reabrir. Já as instituições regulares para adolescentes reabrirão um pouco depois, sem data precisa, e as classes deverão ter no máximo 12 alunos.
Conforme o premier Boris Johnson havia anunciado em pronunciamento ontem, os britânicos poderão sair de casa sem precisar de autorização a partir desta quarta-feira (13), podendo fazer exercícios na rua e em parques de maneira individual.
Também é permitida a prática de esportes, desde que os participantes morem na mesma residência, e o encontro com um amigo ou um parente em local público - respeitando a distância de dois metros entre as pessoas.
Estão autorizadas as visitas a pais e avós, desde que façam isso de maneira individual - sem aglomerações.
O programa de 51 páginas também apresenta outro ponto destacado por Johnson, em que as pessoas que não podem trabalhar de casa se dirijam aos seus locais de trabalho "preferencialmente" com carro próprio, de bicicleta ou a pé, evitando os transportes públicos.
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