De máscaras a doações: como marcas esportivas fazem diferença na pandemia
Com 254.220 casos confirmados do novo coronavírus até ontem (18), além de 16.792 mortes, o Brasil é um dos países mais afetados pela pandemia no mundo. Em nome da superação de um desafio tão grande, diversas iniciativas solidárias têm chamado atenção.
É um momento histórico que requer consciência humanitária de cidadãos e empresas. Por isso, o UOL Esporte reuniu ações, a nível nacional e global, de algumas das principais empresas que atuam no segmento esportivo e têm feito a diferença no combate direto à pandemia e também às consequências da doença para as comunidades. Confira!
adidas
Entre o fim de abril e a última sexta-feira (15), a cada compra em valor superior a R$ 100 pelo aplicativo ou site de adidas ou Reebok, o grupo que administra as marcas fez doação de R$ 10 ao Fundo de Resposta Solidária à Covid-19, da Organização Mundial da Saúde (OMS). Há mais uma iniciativa no mesmo sentido: cada hora de treino realizado entre 29 de maio e 7 de junho por meio dos aplicativos adidas Running e adidas Training será convertida em 1 dólar (R$ 5,7 reais) em doações, até atingir 1 milhão de horas.
Internacionalmente há outros esforços: doação de 3 milhões de euros (R$ 18 milhões, aproximadamente), vídeos de treinos online, produção de protetores faciais para profissionais de saúde nos Estados Unidos e máscaras para comunidades médicas na Coreia do Sul, EUA e Europa.
ASICS
Empresa fez doação de produtos para a "Fundação Laço Rosa". Os itens serão vendidos para arrecadação de recursos na defesa dos direitos de pacientes com câncer de mama - um dos grupos de risco da Covid-19.
Além disso, há a aposta em transmissões ao vivo na internet com educadores físicos e atletas com diferentes tipos de treinos e movimentações corporais em ambientes reduzidos para que as pessoas fiquem em casa. Estão previstos para maio e junho debates online sobre temas variados, como corrida, saúde mental, dança e yoga.
Lupo
Empresa passou a fabricar máscaras de proteção para uso social e a cada kit com duas máscaras vendido pela internet, R$ 1 é doado para entidades assistenciais. Mais de mil máscaras também foram doadas para a Santa Casa de Araraquara, cidade da fábrica da marca. Além disso, foi criado um programa ao vivo transmitido pelo Instagram para prática de exercícios.
Nike
Marca direcionou recursos para a Rede Esporte pela Mudança Social (REMS), organização lançada em 2007 no Brasil, que os utilizará para doação de cestas básicas e itens de higiene para comunidades vulneráveis. Além disso, incentiva o isolamento social por meio do entretenimento, com videoclipes exclusivos dos rappers Djonga e a MC Soffia com o grupo NGKS por meio da "Nuvem Air Max", uma plataforma digital em realidade aumentada ao apontar a câmera do celular ao céu durante o dia.
Internacionalmente, entre doações diretas do presidente emérito e co-fundador da marca, Phil Knight, e ações de braços da companhia, como a Nike Foundation, foram cerca de 25 milhões de dólares (R$ 143 milhões) em iniciativas. A empresa ainda desenvolveu protetores faciais com reaproveitamento de resíduos de calçados e vestuário, doou mais de 30 mil pares de tênis a profissionais de saúde, desenvolveu filmes com incentivo ao isolamento social do ponto de vista da saúde e até um desafio de exercícios capitaneado por Cristiano Ronaldo.
Olympikus
Marca lançou uma iniciativa chamada "Corre Junto Brasil", que oferece qualificação profissional e renda extra a brasileiros em tempos de pandemia. Após cadastro no site do projeto, um link e um cupom de desconto são gerados para a pessoa divulgar para sua rede de contatos. A compra de qualquer produto da marca feita por meio do link rende 10% de comissão para o afiliado cadastrado. Além disso, a "Academia Digital Olympikus" oferece dicas de especialistas em empreendedorismo digital.
PUMA
Pelas redes sociais, a marca lançou a campanha global #StayTodayRoarTomorrow (algo como: sossegue hoje para rugir amanhã). Além da mensagem sobre isolamento, há recomendação de aulas com professores em formato de Stories e transmissões ao vivo. De acordo com a PUMA, são "iniciativas para que a quarentena se torne algo um pouco menos difícil."
Umbro
O Grupo Dass, que cuida das operações das marcas esportivas Umbro e Fila, produziu e doou materiais para hospitais e postos de saúde em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Foram mais de 50 mil máscaras, 2000 toucas e botas protetoras, 750 jalecos e 40 macacões impermeáveis. A Umbro, especificamente, também promoveu ações como compartilhamento do treino dos atletas, interação com torcedores e lançamentos online de camisas dos times patrocinados, como Fluminense, Grêmio e Santos.
Under Armour
Empresa lançou o "Movimento Pelo Esporte", plataforma que conecta professores, personal trainers e fisioterapeutas brasileiros a alunos. Os profissionais de Educação Física se cadastram na plataforma para vender seus treinos online e divulgar o trabalho aos praticantes. Como incentivo, a marca decidiu dobrar o valor investido e o período de atendimento dos planos até atingir a marca de 10 mil.
São treinos de 15 dias (a R$ 75) e 30 dias (a R$ 150), por meio da plataforma digital Core 360º PRO, com avaliação inicial individual. Além disso, houve doação de 400 mil máscaras de TNT, 4 mil máscaras de acrílico e 3 mil calçados de proteção para ambientes hospitalares.
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