Quase 40% estão mais ativos em exercícios na quarentena, diz pesquisa
As medidas de distanciamento social adotadas por orientação de autoridades de saúde no combate à pandemia do coronavírus mudaram a rotina das pessoas pelo mundo. A política de quarentena decretada em diversas cidades diminuiu o fluxo nas ruas - em São Paulo, a decadente taxa de isolamento foi de 47% na última segunda-feira (1). Mesmo diante deste cenário, os exercícios físicos não saíram do cotidiano.
Pelo contrário: um estudo realizado com mais de 14 mil pessoas entre 18 e 64 anos identificou que 36% estão mais ativos fisicamente agora do que eram antes da pandemia.
A pesquisa foi realizada pela marca esportiva "ASICS", que ouviu praticantes regulares de corrida em 12 países diferentes, inclusive o Brasil, e também usou a base de dados do aplicativo "Runkeeper". No mês de abril, por exemplo, o app teve aumento de 252% em registros e 44% em atividade de usuários no mundo em comparação com abril de 2019.
A conclusão deste estudo é que "o mundo se apaixonou pela corrida em meio ao confinamento." "Numa época em que tantas pessoas se sentem presas ou confinadas, a corrida oferece uma experiência física direta de liberação. Faz todo o sentido que pessoas do mundo todo tenham voltado a correr durante esta crise. Quando você corre, você literalmente se sente avançando na vida", diz Kelly McGonigal, professora da Universidade americana de Stanford participante do levantamento.
O estudo chegou a outras conclusões:
- 75% das pessoas dizem que é mais importante se exercitar como consequência da pandemia;
- para 86% dos brasileiros, os exercícios ajudam a lidar mentalmente com o quadro atual;
- também no Brasil, 88% das pessoas se sentem mais saudáveis e com sensação de controle;
- de acordo com 81% das pessoas que participaram do estudo, correr clareia as ideias;
- por fim, 73% desejam continuar correndo tanto quanto agora após o término da quarentena.
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