Topo

Roland Garros reduz público pela metade para limitar riscos aos visitantes

Imagem aérea de partida no torneio Roland Garros 2019 - Adam Pretty/Getty Images
Imagem aérea de partida no torneio Roland Garros 2019 Imagem: Adam Pretty/Getty Images

da agência RFI

02/07/2020 17h02

A Federação Francesa de Tênis (FFT) anunciou hoje que a edição deste ano do tradicional torneio de Roland Garros, adiada para o fim de setembro devido à pandemia de coronavírus, reduzirá sua capacidade de receber visitantes em quase 60%.

Roland Garros receberá até 20 mil espectadores por dia em sua edição 2020, remarcada para acontecer entre 27 de setembro e 11 de outubro, o que corresponde a "entre 50% e 60% de sua capacidade usual", anunciou a Federação Francesa de Tênis (FFT), organizadora do torneio de renome mundial.

Os ingressos, que serão colocados à venda no dia 16 de julho para o público em geral, permitirão que cerca de 20 mil pessoas visitem Roland Garros nas primeiras rodadas da disputa. O número de espectadores será reduzido para 10 mil nas rodadas finais.

"Cerca de 20 mil pessoas no estádio, é o que estamos acostumados no dia da final", disse o diretor geral da FFT, Jean-François Vilotte, em entrevista coletiva.

US Open a portas fechadas

O US Open, que será realizado em Nova York nas datas de 31 de agosto a 13 de setembro, será disputado a portas fechadas e em condições sanitárias muito rigorosas para os jogadores.

Os cuidados sanitários para os tenistas de Roland Garros serão anunciados "mais tarde", disse o presidente da FFT, Bernard Giudicelli.

No que diz respeito aos espectadores, as principais quadras (Philippe-Chatrier, Suzanne-Lenglen e Simonne-Mathieu) poderão receber grupos de quatro pessoas, lado a lado. Cada grupo de quatro será separado dos outros por meio de um assento vazio.

Nas tribunas adjacentes, onde os assentos são gratuitos, "um lugar em cada dois será inviabilizado" para evitar grandes agrupamentos.

"Se a evolução da crise da saúde for favorável, ingressos adicionais serão colocados à venda em setembro", acrescentou Giudicelli, especificando que, se a situação piorar, pelo contrário, "a organização devolveria o preço dos ingressos" que excederem a capacidade permitida, através de um sorteio.