Protesto contra racismo une jogadores e marca abertura de liga de beisebol
A abertura da temporada da principal liga de beisebol dos Estados Unidos, a MLB (Major League Baseball) foi marcada por um protesto dos atletas lembrando o gesto do jogador de futebol americano Colin Kaepernick contra o racismo no país. Os jogadores do Washington Nationals e do New York Yankees se ajoelharam e seguraram uma faixa preta.
O gesto foi feito antes da execução do hino nacional dos Estados Unidos. "Hoje, e todos os dias, nos reunimos como irmãos. Como iguais, todos com o mesmo objetivo — nivelar o jogo. Para mudar as injustiças", escreveu o perfil oficial da liga no Twitter.
As palavras também foram reproduzidas no protesto na voz do ator Morgan Freeman. "Igualdade não é apenas uma palavra. É nosso direito! Hoje, somos homens de 25 nações em 6 continentes. Hoje somos um".
O joelho no chão é o mesmo ato simbólico que o jogador de Kaepernick fez ao negar ficar em pé durante o hino americano na NFL (National Fotball League), em 2016. Além de lembrar Kaepernick, o gesto também está sendo usado por manifestantes do "Black Lives Matter" — "Vidas Negras Importam".
A partir de maio de 2020, manifestantes dos Estados Unidos adotaram a posição nos protestos em defesa da valorização dos negros e pelo fim da violência policial, ocorridas depois da morte de George Floyd. Ele foi sufocado até a morte pelo joelho de um policial.
No aquecimento, os jogadores dos Nationals, atuais campeões da MLB, dos Yankees e mais outras duas equipes que jogaram ontem na abertura (Los Angeles Dodgers e San Francisco Giants) usaram camisetas pretas com "Black Lives Matter" escrito.
A competição começou atrasada devido à pandemia de coronavírus e com um número reduzido de jogadores inscritos. Normalmente, a temporada tem a sua abertura entre março e abril.
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