Rincón aprova Felipão e vê Corinthians em 'queda livre' no Brasileiro
O ex-meia Rincón acredita que Luiz Felipe Scolari é uma boa opção para comandar o Corinthians. Segundo ele, o treinador é profissional o bastante para assumir o Alvinegro, apesar de sua história no rival Palmeiras, onde conquistou a Libertadores de 1999 e, recentemente, o Campeonato Brasileiro de 2018.
Em entrevista ao "Aqui com Benja", exibido ontem no Fox Sports, o ex-jogador disse que Felipão "seria uma boa", já que o time de Parque São Jorge precisa de alguém capaz de "mexer com o vestiário". Para Rincón, o interino Dyego Coelho não é a melhor opção para a sequência da temporada.
"Esse negócio da torcida, de sentimento, é retrô. O Felipão é profissional, e já mostrou inúmeras vezes. Se ele aceitar dirigir o Corinthians, vai dirigir com o mesmo tesão que dirigiu o Palmeiras. Seria uma boa. Para mim, seria uma boa. (...) Nesses momentos, não precisa de um técnico só com conhecimento, mas que mexa no vestiário", opinou o ex-jogador.
Para Rincón, caso o Corinthians não haja rapidamente, correrá o risco de amargar o segundo rebaixamento de sua história. No momento, o Alvinegro soma 15 pontos em 14 jogos disputados no Brasileirão, e ocupa a 15ª posição.
"Se não melhorar, sim (tem chance de acontecer o segundo rebaixamento). Está em queda livre, e não está melhorando", completou.
O Corinthians encara o Ceará hoje, às 20h30, no Castelão, pela 15ª rodada do Brasileirão.
Barrado no Palmeiras e mágoa com o Andrés
Campeão mundial pelo Corinthians (2000) e paulista pelo Palmeiras (1994), Rincón não escondeu mágoa com ambos os clubes por conta de episódios recentes. O colombiano criticou o presidente Andrés Sanchez por não reconhecer sua importância no Alvinegro, e relatou que foi barrado do jogo de despedida de Alex, em 2015, por Paulo Nobre.
"O presidente do momento pediu para o Alex me tirar da lista. Eu joguei no Palmeiras, e fazem uma sacanagem dessas. Foi uma coisa estranha", relembrou Rincón que, na sequência, reclamou do outro time paulista:
"Eu estou chateado com o Corinthians, com o Andrés, que é o presidente, porque eu joguei todo esse tempo no Corinthians e não chamam para nada. O reconhecimento é da torcida. Mas, dele, lá dentro, sempre foi mais um que passou por aí", seguiu.
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