Anderson Daronco revela quanto levanta no supino e brinca: "Tô velho"
Um dos árbitros mais conhecidos do Brasil, Anderson Daronco participou do canal do YouTube dos "Desimpedidos" em um papo descontraído, ele falou sobre seus sonhos, jogos, forma física e tudo que já viveu.
O assunto que os internautas queriam saber qual era o peso que levantava no supino, o árbitro respondeu de uma forma divertida: "Cara, já passou minha época. Tô velho. O que eu posso dizer: uns 15 anos atrás, chegava a fazer com 100 quilos em cada lado, mas tinha três pessoas ajudando e fazia umas duas repetições só. Hoje em dia, eu faço sei lá, se eu fizer com uns 80, 90 quilos já tô me cagand*", revela.
Daronco comentou também da disciplina que tem dentro de campo ao lado dos atletas e passa uma certa autoridade para eles: "Nunca me sentir intimidado. Claro que no jogo tem vezes que o árbitro necessita de uma imposição, mas não imposição de no sentido de amedrontar. Imagina o árbitro no meio de 22 tem que tomar conta", comentou.
Em relação ao VAR, o árbitro foi bem direto e disse que veio para ajudar o futebol e diminuir os erros que ocorrem dentro do campo: "Claro que gosto do VAR. Quantas cagad** lá quando não tinha o VAR, se tivesse o VAR teria salvado, meu. Talvez eu tinha ganho um prêmio num Campeonato Brasileiro de um tempo atrás, se eu pudesse salvar uma cacad* que eu fiz aí", disse.
Além disso, ele fez uma ressalva sobre o equipamento e ainda fala sobre a redução dos erros: "O VAR é uma ferramenta para o futebol, cara. Ele veio para legitimar o resultado do jogo. Só continua o mesmo ser humano que estava lá no meio, o mesmo ser humano que está na cabine operando, entendeu? Sujeito a emoções, a decisões, existem muitos lances que são interpretativos, muitos erros já foram foram diminuídos em uma quantidade absurda", completou.
Outro assunto que despertou curiosidade da galera é sobre apitar clássicos. Daronco diz que o clássico entre Grêmio e Internacional é o mais complicado por ele ser Gaúcho: "O mais difícil sem dúvida é o GRE-NAL. Não é porque sou gaúcho, tô puxando brasa para o Rio Grande do Sul, mas o GRE-NAL é diferente", explicou.
Em relação aos outros Clássicos que acontecem no Brasil, o árbitro diz não viver a semana da partida e os possíveis comentários após o apito final: "Quando eu vou apitar um Corinthians x Palmeiras, em São Paulo, Vasco x Flamengo, no Rio, basicamente eu não vivo a semana do jogo, né? Eu pego o avião no sábado e chego lá, durmo, vou para o jogo, apito, durmo de novo e na segunda-feira volto para o Rio Grande do Sul e o assunto fica lá", acrescentou.
O árbitro diz que tem um sonho de apitar a Copa do Mundo, mas ele acredita que tudo tem um tempo para alcançar esse objetivo. E, ainda comentou que seus colegas de profissão também podem chegar lá: "Cara, claro que apitar uma Copa do Mundo é o sonho de todos, entendeu? Mas eu tenho que respeitar, tenho que respeitar primeiro os meus companheiros, que eles têm o mesmo sonho que eu, tenho de entender que é um processo de quatro e quatro anos, aí envolve muita coisa, momento daquele processo ali, as oportunidades que tu recebe desse período de quatro anos. Mas, para 2022, claro que é vontade, mas a gente tem colegas com totais condições também", explicou.
Para fechar a conversa, Daronco diz ter orgulho da sua trajetória revela está feliz com tudo que viveu dentro das quatro linhas: "Tudo que eu conseguir fazer de lá para cá, apitar eliminatórias, Copa América, final de competições, Libertadores, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro, por**. Olhar para trás, se o mundo acabasse hoje, eu estaria dando risada," finalizou.
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