"Arena SBT" mantém Ibope morno mesmo com Andrés inspirado em entrevista

Para tentar fazer um programa mais atrativo para os telespectadores, o "Arena SBT" recebeu nesta segunda-feira (2) o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, num momento em que o clube vive fase complicada. As falas do presidente até repercutiram bem nas redes sociais. Porém, os números de audiência de Benjamin Back e seu time ainda não empolgaram, mantendo praticamente os índices da semana passada.

Por causa do presidente corintiano, o programa conseguiu aparecer nos tópicos mais comentados do Twitter. Mas audiência manteve-se estável, sem grandes resultados. Segundo dados consolidados do Ibope em São Paulo e obtidos pelo UOL Esporte, o programa de debates, entre 23h45 e 1h05, marcou 2,6 pontos de média com picos de 3,8. No mesmo horário, a Record fechou com 10, com "A Fazenda", "Jornal da Record" e o religioso "Inteligência e Fé", e a Globo fechou em 17, com o filme "Corra!", na "Tela Quente".

Na semana passada, os números foram praticamente os mesmos: 2,7 pontos. O feriado de Finados e novamente o horário tardio podem ter prejudicado o resultado. O SBT está tranquilo. Para a emissora, a atração trabalha pela recuperação de um público que o canal abandonou por muitos anos. E o programa serve para isso: recriar uma nova cultura esportiva na emissora de Silvio Santos.

Entre os assuntos abordados na entrevista com Andrés, estiveram a possibilidade da queda do Corinthians para a Série B, a chegada do zagueiro Jemerson e a compra dos naming rights do estádio do clube, em Itaquera, zona leste de São Paulo. O cartola disse não acreditar que o clube caísse, mesmo antes da chegada do técnico Vagner Mancini, que fez o clube ganhar três partidas das últimas quatro no Campeonato Brasileiro e fez o time dar um grande respiro na tabela.

"O Corinthians não corre perigo de cair. Nunca pensamos nisso. Estamos com dificuldades de encaixar o time porque fizemos algumas contratações erradas", avaliou o presidente. Andrés também comentou sobre a pressão em cima dos jogadores, que têm recebido duras críticas ao longo desta temporada.

"Temos que ter paciência com os jogadores. Eles são seres humanos também. Tem muito ataque pessoal. Tem jogador que demora para dar certo. Se o jogador ganha R$ 300 mil, 600 mil é porque o time paga. Esses ataques pessoais inflamam demais as pessoas nas redes sociais também. A gente tem visto que as coisas estão mais perigosas ultimamente", explicou.

Andrés confirmou que a negociação por Jemerson está bem avançada. "Está tudo encaminhado. Contrato até junho. Se quiser continuar, precisa fazer um novo contrato definitivo", comentou. O zagueiro deve assinar contrato com o Timão até o meio de 2021, período correspondente ao tempo de contrato do defensor com o Mônaco.