Casão diz que morte de Maradona é como 'espelho' para dependentes químicos
Para o comentarista Walter Casagrande, a morte de Diego Maradona serve como um "espelho" para os dependentes químicos. No "Globo Esporte SP", o ex-jogador - que se emocionou ontem - destacou a identificação dos dependentes com a trajetória do ídolo argentino fora de campo.
Em participação, ontem, no "Jornal Hoje", Casão afirmou que a morte de Maradona é uma derrota para todos os dependentes químicos.
"Eu sou da geração do Maradona, joguei seis anos na Itália contra o Maradona, o irmão dele jogou comigo, ele até falou para eu cuidar do garoto. Tinha uma relação ótima com ele. Super humilde, respeitoso com os outros jogadores. Apesar de saber que era um gênio, era respeitoso com os outros", exaltou Casão.
"Mas tem a parte da dependência química. Os dependentes químicos que me viram e estão vendo agora, entendem o que eu estou falando. É a identificação. As pessoas que não são dependentes químicas olham a morte do Maradona e só veem o gênio da bola. Sabem, lógico, da destruição humana, mas o dependente químico se identifica. Quando você se identifica, você se vê. É espelho. Quando você vê no espelho um cara morto, poderia ser você. É muito duro você olhar para uma coisa que poderia ter sido com você", completou o ex-jogador.
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