Disney impõe condições e analisa 50 contratos de ESPN/Fox em dezembro
Dezembro será decisivo para os profissionais que trabalham no esporte do Grupo Disney no Brasil. A empresa americana tem mais de 50 contratos, entre jornalistas e ex-jogadores, que atuam na ESPN e no Fox Sports, para analisar e decidir quem continuará em 2021. Algumas condições para a renovação estão sendo colocadas na mesa. A principal delas é a exclusividade do "talento" em todas as mídias. Segundo apurou a reportagem do UOL Esporte, a Disney quer um contrato conjunto para o profissional trabalhar em TV, internet, blogs e sites.
Com isso, a Disney não permitiria projetos paralelos, como um canal próprio no YouTube. A regra é negociável e alguns podem ser liberados para trabalhar em outros veículos de comunicação. Os americanos devem aumentar o investimento no site da ESPN, incluindo conteúdos como podcasts e programas para a web.
Outro critério para renovação é o uso em transmissões ou programas. A questão salarial também é importante: valores que ultrapassam o teto adotado serão reduzidos e quem não aceitar, sairá. Profissionais subutilizados também dificilmente ficam.
Entre os nomes analisados está Benjamin Back. Benja é considerado "a cara" do Fox Sports e, em outubro, foi liberado para o SBT, onde faz o programa "Arena SBT". Foi um desejo pessoal atendido pela Disney, mas para renovar, Benja teria que sair do canal de Silvio Santos. A Disney quer retomar a exclusividade prevista em contrato originalmente, mas que foi abolida para o projeto em TV aberta.
Além de Benja, no lado do Fox Sports estão em negociação Lívia Nepomuceno, Abel Neto, Fábio Sormani, Oswaldo Paschoal e João Guilherme. Por parte da ESPN, Fernando Nardini, Wlliam Tavares e Gustavo Hofman. A expectativa é que, até o fim do ano, já saibam se continuam.
Nos últimos meses, a Disney assinou novos acordos com com nomes como Felipe Motta, Luciano Amaral e Leonardo Bertozzi. Marina Ferrari, Luciano Calheiros, Ricardo Lay e Silva Júnior, por outro lado, já tiveram sua saída definida.
Na aprovação da fusão entre Disney e Fox, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) determinou que o Fox Sports precisa ficar no ar, pelo menos, até o dia 31 de dezembro de 2021. Caso a Disney queira devolver a marca, só pode fazê-lo em janeiro de 2022. Aos poucos, a multinacional do Mickey Mouse faz isso: já cancelou programas como "Central Fox" e deixou de usar a famosa música institucional, que tocava em transmissões de futebol quando um gol acontecia, que pertencem a Fox americana — que não foi envolvida na fusão.
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