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Fábio Santos se declara ao Corinthians e alerta sobre técnicos estrangeiros

Fábio Santos assinou com o Corinthians até o fim de 2021 - Gabriel Machado/AGIF
Fábio Santos assinou com o Corinthians até o fim de 2021 Imagem: Gabriel Machado/AGIF

Colaboração para o UOL, em São Paulo

06/12/2020 00h39

De volta ao Corinthians, o lateral Fábio Santos afirmou que seu acerto com o Alvinegro aconteceu "de uma hora para outra". Então jogador do Atlético-MG, ele explicou que uma ligação de Duílio Monteiro Alves - então diretor de futebol do clube paulista - em seu aniversário culminou em sua transferência para o time de Parque São Jorge.

Em entrevista ao "Aqui com Benja", exibida nesta madrugada, o campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes disse que, apesar do momento do Corinthians, era "impossível" recusar o convite.

"Eu estava muito bem no Atlético, quatro anos e meio de clube, meu contrato se encerrava no fim do ano. Mas, cara, não voltar para o Corinthians... Tem certos convites que é impossível dizer não, e o Corinthians, para mim, é um desses. Impossível dizer não para o Corinthians, pelo amor de Deus", afirmou Fábio Santos.

"Eu fiz aniversário em setembro, o Duílio me ligou para me parabenizar, e a gente conversou por alguns minutos. (...) Eu vinha conversando com outras equipes, até porque o meu contrato se encerrava em dezembro, e o Duílio falou: 'Fábio, precisamos de você aqui, cara. O momento não está dos melhores'. Falei: 'Tá falando sério? Tô dentro. Amanhã eu falo com o (Alexandre) Mattos e com o Sampaoli. Pode ligar para o meu empresário. Depois a gente vê o resto'. Ele deu risada. De um dia para o outro a gente acabou acertando a minha volta", detalhou.

De volta ao Alvinegro paulista, Fábio Santos assinou contrato com o clube até o fim de 2021.

Técnicos estrangeiros incomodam?

Para Fábio Santos, os treinadores brasileiros devem se incomodar com a presença de estrangeiros. O jogador acredita que a "invasão" é uma crítica aos trabalhos realizados por comandantes locais.

"São diferentes como os treinadores brasileiros são diferentes uns dos outros. Eu acho que cabe estudar, se reinventar. (...) O treinador brasileiro tem que estar incomodado, sim, de ter tanto estrangeiro aqui, porque isso é uma crítica ao trabalho deles", opinou o lateral, que ainda analisou seu ex-técnico, o argentino Jorge Sampaoli:

"O Sampaoli, sim, é um trabalho diferente, não dos brasileiros, mais da maioria dos treinadores com quem trabalhei. Ele precisa ver se consegue ficar dois ou três anos numa equipe, para ver se consegue um trabalho mais cansativo. Ele consegue tirar muita coisa do jogador num curto período de tempo. Não sei se em dois ou três anos ele consegue manter esse ritmo e intensidade de treinamento".