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PC de Oliveira defende que árbitro de PSG x Istanbul seja banido do futebol

Paulo César de Oliveira (Reprodução/TV Globo). - Reprodução / Internet
Paulo César de Oliveira (Reprodução/TV Globo). Imagem: Reprodução / Internet

Do UOL, em São Paulo

10/12/2020 00h53

Comentarista de arbitragem dos canais SporTV, Paulo Cesar de Oliveira foi firme ao comentar o caso de racismo envolvendo o quarto árbitro de PSG x Istanbul, na terça-feira (8), em Paris.

Segundo o ex-árbitro, o romeno Sebastian Coltescu deve ser banido do futebol. "Me chamou atenção que em nenhum momento ele negou. O Demba Ba foi muito firme e ele não falou nada. Ele é uma autoridade (...) Defendo que esse cidadão seja banido do esporte para que a gente possa mandar uma mensagem, para que o futebol possa participar, possa ser instrumento dessa luta antirracista", comentou, no 'Troca de Passes'.

PC elogiou a postura de Neymar e Mbappé, do PSG, que se posicionaram ainda no gramado, afirmando que não entrariam em campo enquanto Coltescu permanecesse em campo. "A conduta dos jogadores do PSG, que em nenhum momento se preocuparam com o resultado do jogo. As atitudes de Neymar e Mbappé são dignas de elogio. A gente espera que casos como esse não voltem a acontecer", lembrou PC.

A UEFA anunciou que irá investigar o caso. "A UEFA prometeu uma apuração rigorosa. Os árbitros usam uma comunicação do VAR, então acredito que isso vá ser apurado. E que ele seja banido".

Ontem (9), a UEFA anulou o cartão vermelho mostrado para Piere Webo, vítima do racismo, e ele pode ir ao banco de reservas na retomada da partida. Em campo e com um novo quarteto de arbitragem, o Istanbul perdeu por 5 a 1 para os franceses, e foi eliminado do torneio.

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Antes do apito inicial, os jogadores de PSG e Istanbul Basaksehir se ajoelharam em protesto contra o racismo durante a execução do hino da Liga dos Campeões. Os atletas fizeram um círculo em volta do meio-campo e se ajoelharam. Alguns, como Neymar, ainda ergueram o braço direito com o punho fechado. Pouco antes, no aquecimento, atletas, membros das comissões técnicos e a equipe de arbitragem usaram uma camiseta com a frase "Não ao racismo".

Além da manifestação dos jogadores, diversas faixas contra o racismo e em apoio ao camaronês Pierre Webó foram espalhadas pelo PSG no Parque dos Príncipes. Uma das mensagens, colocada atrás de um dos gols, estampava a frase "Paris unida contra o racismo". Este setor, historicamente, é utilizado pela Collectif Ultras Paris, uma das maiores torcidas organizadas da Europa, responsável pela criação do ato.

"Apoio a Webó... Orgulho dos jogadores... Contra o racismo", dizia outro recado.