Diretor do River Plate exalta Palmeiras e nega pacto após morte de Maradona
Diretor do River Plate (ARG), Gustavo Grossi elogiou o "importante" Palmeiras antes do primeiro jogo da semifinal da Copa Libertadores. Em entrevista ao "Bate-Bola Debate" de hoje, o dirigente recordou a classificação alviverde para a final da Copa do Brasil, mas destacou o planejamento a longo prazo do time argentino.
O River recebe o time paulista amanhã, às 21h30, pelo primeiro jogo da semifinal. A volta será na próxima terça-feira (12), em mesmo horário, no Allianz Parque.
"Nós temos uma ideia de jogo que não pode ser trocada de acordo com o adversário. O Palmeiras é um time muito importante, que não chegou à final da Copa do Brasil por acaso. Tem um investimento muito bom, substituição de atletas, e outras coisas. Acho que o River tem um planejamento que já tem mais de seis anos de trabalho, que nos permite ser novamente protagonistas da Libertadores", opinou.
Para Grossi, o time argentino é uma "referência" em planejamento a médio e longo prazo.
"O River é uma referência de que todo planejamento de médio e longo prazo tem resultado. Estamos convencidos de que o tempo de trabalho, tanto para treinador quanto plantel... Nós estamos nessa posição: confiamos que o planejamento no futebol não pode ser três rodadas, uma derrota. Acho que o River tem caminho diferenciado, e isso nos permitiu competir com os melhores times da América", completou.
Outro a receber elogios do dirigente foi o técnico Marcelo Gallardo, que está no clube desde 2014.
"Ele é um prodígio, um líder extraordinário, que, para mim, está entre os três melhores treinadores do mundo. O clube também faz um esforço muito grande para que ele siga trabalhando no projeto".
'Pacto' para homenagear Maradona?
A morte de Diego Maradona mobilizou o mundo do futebol, sobretudo os argentinos. Gustavo Grossi, porém, negou a existência de um "pacto" entre os clubes para conquistar a Copa Libertadores em homenagem ao ídolo. Segundo ele, a taça é um "reconhecimento para o povo".
"Os clubes argentinos aqui, em um país que tem muitos problemas, a Libertadores é um reconhecimento para o povo. Isso é o que é. É o reconhecimento não só para o clube, mas para o país. Nós sabemos que somos dois clubes muito grandes, que representamos muita gente, mas é uma alegria a nível do povo. Não tem nenhum outro sentido", falou.
Além do River, o Boca Juniors também segue na competição continental, e encara o Santos na semifinal.
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