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Kfouri sobre sequência de Abel no Palmeiras: "maiores jogos da carreira"

Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, durante partida contra o Bragantino - Marcello Zambrana/AGIF
Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, durante partida contra o Bragantino Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Colaboração para o UOL, em São Paulo

05/01/2021 19h51

O começo de 2021 pode parecer um sonho para os palmeirenses, mas é tão real, que já na primeira semana do ano o time inicia a disputa por uma vaga na final da Libertadores, contra o River Plate. Enquanto isso, a Copa do Brasil aguarda o Alviverde e o Grêmio para sua decisão em fevereiro. Mas, se o torcedor está eufórico com a possibilidade de dois grandes títulos na temporada, imagine Abel Ferreira, que acaba de completar dois meses na equipe e, para os comentaristas da ESPN, vive o ápice de sua carreira.

Aos 42 anos, o português já buscava espaço como treinador em 2011, mas foi apenas em 2017, pelo Braga, que teve seu primeiro trabalho como comandante principal. Após o clube lusitano, Abel foi ao PAOK, onde despertou o interesse palmeirense na sua segunda temporada na Grécia. Para André Kfouri, o momento atual de disputa de títulos pelo Palmeiras é incomparável com o restante da curta carreira.

"Em pouco tempo, são dois meses [à frente da SEP], numa temporada distinta, problemática, em que ele precisou gerenciar essa situação desde que chegou. Com uma configuração diante dele de semifinal de Libertadores e uma final de Copa do Brasil, a meu ver, são sim os jogos mais importantes da carreira dele. Ele não dirigiu, até aqui, nenhum time do porte do Palmeiras em seu âmbito. Ele fez um jogo pela Liga dos Campeões, claro que é importante, mas o PAOK não tem o perfil que o Palmeiras tem", disse o comentarista.

Fazendo coro à opinião de Kfouri, Felippe Facincani vê os jogos como divisores de água para Abel. 'Tem um peso significativo e é uma mudança de rumo do técnico, que chegou com atrativos ao Palmeiras. Primeiro, a mentalidade de transformar um clube que recentemente viveu na vanguarda de técnicos mais experientes e que não andou em termos de competitividade internacional. Em segundo lugar, o comparativo com o português que veio aqui no ano passado e que em seis meses mudou a nossa percepção de futebol brasileiro, que foi o Jorge Jesus. Então, o Abel tem essa missão dupla de transformar sua chegada em mais um feito histórico de um europeu em um grande clube que ambiciona uma competição do porte da Libertadores", comparou Facincani.

Abel pode levar o Palmeiras à segunda final de campeonato em poucas semanas, já que comandou o time rumo à decisão da Copa do Brasil, que será disputada no começo de fevereiro, contra o Grêmio de Renato Portaluppi. Até lá, a Libertadores já terá um campeão, coroado dia 30 de janeiro, no Maracanã.