Léo vê Santos superior ao Boca e prevê 'tensão maior ainda' na Vila
Campeão da Libertadores de 2011 pelo Santos, o ex-lateral Léo pediu equilibrio ao Peixe na quarta-feira (13), às 19h15, contra o Boca Juniors (ARG), pelo segundo jogo das semifinais da competição continental.
Em entrevista ao podcast do torneio, o ídolo santista destacou a postura do Alvinegro praiano no empate sem gols em La Bombonera. Para Léo, o confronto vai para a Vila Belmiro "em aberto", mas com o Santos "melhor tecnicamente".
"Foi muito tenso. Jogar em La Bombonera é muito difícil, com ou sem torcedor, mas o Santos se comportou muito bem, melhor do que o esperado. A gente sabe da força do Boca na sua casa; o Santos muito bem armado, não mudou a sua maneira de jogar e sempre teve o controle do jogo. Surpreendeu a todos a postura do Santos. (...) Creio que está tudo aberto ainda. O jogo de volta terá uma tensão ainda maior. A gente espera que o Santos possa repetir a atuação e consiga a classificação", falou o ex-jogador.
"Eu não me preocupo com a entrega dos jogadores. A equipe do Santos, tecnicamente, é melhor. São vários fatores numa semifinal que vão colocar uma equipe na finalíssima, então, a gente espera que o Santos tenha equilíbrio, que saiba equilibrar essa técnica com esse espírito aguerrido", completou.
Após empate sem gols, o Santos vai à final se vencer a partida por qualquer placar. Já o Boca avança em caso de vitória ou empate com gols. Novo 0 a 0 leva a decisão para os pênaltis.
Léo torcedor
Sem poder ir à Vila para torcer pelo Santos, Léo acompanhará à partida "roendo a unha e chutando bola". Por superstição, o ex-lateral também perderá os dez primeiros minutos do segundo jogo da semifinal.
"Vou assistir em casa, roendo a unha, chutando bola. (...) Eu não vejo os primeiros dez minutos. Superstição. Coisa minha. Antes, eu não via nem jogo do Santos, quando não jogava. Agora, os dez primeiros, off. Coloco um fone de ouvido e não escuto nem eco", contou Léo.
"Parece que eu tô jogando. Eu fico uma toalha de tanto que eu transpiro, de tanto que fico nervoso. Xingar, jamais, mas é um nervosismo", seguiu.
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