Após ser inocentado em inquérito, Dudu diz que sempre acreditou na justiça
O atacante brasileiro Dudu, do Al-Duhail, se manifestou nas redes sociais após ser inocentado no inquérito de acusação de agressão à ex-mulher, Mallu Ohanna. O jogador disse que "sempre acreditou na justiça" e que "sofreu um linchamento público cruel e dolorido".
"O linchamento público foi cruel e dolorido, mas nunca me dei por vencido. Para continuar firme, me apeguei ao amor aos meus filhos e recebi muita força das pessoas que ficaram ao meu lado. E também devo dizer que sempre acreditei na justiça", escreveu o jogador no Instagram.
No documento assinado pela delegada Adonilza Lopes de Oliveira, responsável pela da 9ª Delegacia de Defesa da Mulher, a conclusão foi de que não houve evidências de agressão por parte do jogador.
"Diante do que se apurou, no curso das investigações, com fulcro na análise técnico-jurídica preconizada no artigo 2°, §6°, da Lei 12.830/2013, impele concluir que não há elementos para o indiciamento de Eduardo Pereira Rodrigues."
O inquérito também apontou alguns depoimentos contraditórios por parte de Mallu para justificar a decisão.
Em junho de 2020, Mallu Ohanna acusou o jogador de agressão. Ela relatou ter sofrido socos na cabeça, na região do peito e puxões de cabelo durante um encontro na garagem da casa da mulher.
Dudu já foi preso em 2013 após acusação de Mallu e sua ex-sogra. Ele pagou fiança e, em 2015, fez acordo para prestar serviços comunitários.
Confira a declaração de Dudu na íntegra:
Boa tarde, pessoal. Nos últimos meses, passei por um momento bem pesado. Posso dizer que foi um dos mais difíceis da minha vida. Somente as pessoas próximas a mim sabem como foi duro ser acusado por algo que jamais faria, mas, graças a Deus, chegou ao fim de uma maneira que não me causa nenhuma surpresa. A verdade prevaleceu e, como sempre disse, sou inocente.
O linchamento público foi cruel e dolorido, mas nunca me dei por vencido. Para continuar firme, me apeguei ao amor aos meus filhos e recebi muita força das pessoas que ficaram ao meu lado. E também devo dizer que sempre acreditei na justiça.
Por todo esse tempo, me mantive longe do debate público e colaborei com o trabalho da polícia. Jamais fui intimado a nada. Sabendo da minha inocência, da qual nunca tive dúvida, me apresentei, espontaneamente, à delegada, dei meus depoimentos de peito aberto e até entreguei o meu telefone celular para a averiguação da perícia, sem qualquer restrição de acesso pelos profissionais. Ao longo da investigação, os testemunhos, imagens e provas sempre corroboraram com a minha versão. Agora, graças a Deus, não é mais apenas a minha parte da história, é a verdade dos fatos, é o resultado de uma investigação detalhada e demorada, realizada de maneira isenta e minuciosa pela polícia.
Sempre cumpri com todas minhas obrigações como pai, profissional e cidadão. Por mais que busquem minha exposição e o constrangimento público, jamais temerei a justiça, pois ela sempre prevalecerá.
Foi duro, doloroso, mas agora é passado. Quero olhar para frente, seguir em paz ao lado das pessoas que eu amo e fazer o que mais gosto, que é jogar futebol.
Agradeço aos que têm me enviado mensagens por todo esse tempo. O apoio de vocês me ajudou a encontrar forças nas horas que precisei.
Mais uma vez, obrigado a cada um de vocês. Um grande abraço e seguimos firmes.
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