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Luís Roberto diz aglomeração no Maracanã foi lamentável e um mau exemplo

Luís Roberto, narrador e comentarista do Grupo Globo reclama de aglomeração na final da Libertadores - Reprodução/SporTV
Luís Roberto, narrador e comentarista do Grupo Globo reclama de aglomeração na final da Libertadores Imagem: Reprodução/SporTV

Do UOL, em São Paulo

01/02/2021 14h03Atualizada em 01/02/2021 14h03

O narrador e comentarista esportivo do grupo Globo Luís Roberto disse que as cenas de aglomeração no Maracanã para a final da Copa Libertadores foram lamentáveis. Ele citou a presença do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), como mau exemplo.

"Cumprindo o nosso papel de observadores do cotidiano, de tentarmos estar sempre do lado certo da história, o que aconteceu no Maracanã não é justificável. Não adianta o governo do estado do Rio de Janeiro e a própria prefeitura assinarem. Foi assinado um contrato para realização da final e que houve uma correção no meio do caminho por conta da pandemia para que houvesse a presença de amigos, patrocinadores, vips e que tais no jogo", disse ele no "Seleção SporTV".

"As imagens daquelas sete mil pessoas... Aquilo que aconteceu, aquela aglomeração, foi simplesmente lamentável, vai contra todos os princípios do bom senso. E as pessoas que deram mal exemplo, entre elas, o prefeito da cidade de São Paulo, Covas, que é santista, que se recuperou de um câncer, se recuperou da covid-19, tem uma linda história com o Santos, mas ele não podia expor aquela situação como uma autoridade, embora estivesse de licença médica, como ele fez. Nem ele nem os ridículos cartolas que lá estavam", continuou.

Roberto também afirmou que o acordo entre a prefeitura da capital fluminense e o governo estadual transformou "regras de ouro em regras de bananas".

"O que eles apresentaram de de aglomeração durante a passagem pelo Maracanã foi algo que chamou atenção. Agora, o que mais me deixou perplexo foi aquiescência das duas esferas de poder do Rio de Janeiro, da cidade e do estado. Ou seja, as regras de ouro viraram regras de bananas. Não cumprimos. É o pior exemplo possível que poderia ser dado neste momento crucial de uma mutação assassina do coronavírus", afirmou Roberto.